"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

PROFECIAS CATASTROFICAMENTE ERRADAS NÃO DESANIMAM CATASTROFISMO VERDE



Paul Ehrlich profetizava a virtual extinção da humanidade pela fome num planeta sem recursos naturais pelo ano 2000 ou antes
continuação do post anterior: “Profecias” catastroficamente erradas não desanimam catastrofismo verde! –1


8. Peter Gunter, professor da North Texas State University, também escreveu em 1970:

“Os demógrafos concordam quase unanimemente na seguinte lista de acontecimentos: por volta de 1975 se produzirão fomes generalizadas na Índia; elas vão se espalhar por toda a Índia, Paquistão, China, Extremo Oriente e África. Pelo ano 2000 ou, como se pode supor, ainda mais cedo, as Américas do Sul e Central lutarão para sobreviver, carentes de víveres. 
Pelo ano 2000, o mundo inteiro, com exceção da Europa Ocidental, América do Norte e Austrália, terá falta do necessário para comer”.

9. Em janeiro de 1970, a então renomada revista “Life” informava que
“os cientistas têm provas experimentais e teóricas sólidas que abonam as seguintes predições: em uma década os habitantes das cidades terão que usar máscaras anti-gás, para sobreviver à poluição do ar... por volta de 1985 a poluição da atmosfera terá reduzido pela metade a quantidade de luz solar que chega até a superfície da Terra...”

10. O ecologista Kenneth Watt declarava à revista “Time” que “com o crescente aumento do índice de nitrogênio no ar, é apenas uma questão de tempo para que a luz desapareça da atmosfera e que toda parcela da terra fique inaproveitável”.


Os grandes nomes políticos, ontem como hoje fingiam acreditar nos blefes ambientalistas.

11. Barry Commoner predizia que a chuva de poluentes orgânicos acabaria com o oxigênio nos rios dos EUA, extinguindo por sufocamento os peixes de água doce.


12. Paul Ehrlich também explorava o tema, vaticinando em 1970 que a “poluição do ar com certeza estará ceifando milhares de vidas dentro de poucos anos”. 
Ehrlich desenhou um cenário no qual 200.000 americanos morreriam em 1973 por causa de “desastres causados pelo smog” em Nova York e Los Angeles.


13. O incansável vidente Ehrlich, em maio do mesmo ano de 1970, dizia para a revista “Audubon” que o DDT e outros hidrocarbonetos clorados “poderiam ter reduzido substancialmente a expectativa de vida das pessoas nascidas a partir de 1945”. 
Segundo ele, os americanos que viram a luz a partir de 1946 teriam a expectativa de vida reduzida a apenas 49 anos, índice que cairia a 42 anos por volta de 1980.

Em 2015, a expectativa de vida no nascimento da população total dos EUA era de 79,68 anos; para os homens: 77,32 anos; e para as mulheres: 81,97 anos, segundo o CIA World Factbook. Mas isto é mera ciência – para pior “capitalista”! – diante da qual o alarmismo verde torce o nariz e prossegue com suas fraudes!

14. O ecologista Kenneth Watt antevia: “Pelo ano 2000, se continuarem as tendências atuais, estaremos consumindo tanto petróleo que não haverá mais. 
Você vai ao posto de gasolina e diz ‘enche’, e o frentista vai responder: ‘desculpe, mas já não há mais nada’”.

Em 2016 há tanto petróleo que seu preço está caindo assustadoramente!

15. Harrison Brown, cientista da reputada Academia Nacional de Ciências dos EUA, publicou um gráfico na também prestigiosa “Scientific American” mostrando que as reservas de cobre conhecidas pela humanidade se esgotariam totalmente pouco após o ano 2000. Mas que as de chumbo, zinco, estanho, ouro e prata se esgotariam antes de 1990.

Se alguém tem notícia da desaparição dessas commodities avise, por favor.


O 'Dia da Terra' perdeu embalo, mas as profecias enganosas continuam sendo marteladas.
Foto: o Earth Day 2013 no Canadá.

16. O pai do “Dia da Terra”, senador Gaylord Nelson, escrevia em “Look” que “o Dr. S. Dillon Ripley, secretário do Smithsonian Institute, acredita que dentro de 25 anos, por volta de 75% a 80% de todas as espécies animais terão se extinguido”.

2016: sem palavras.

17. E, para variar, o incansável Paul Ehrlich vaticinava em 1975 que
“posto que mais de 90% das florestas tropicais úmidas originárias teriam sido derrubadas na maioria das regiões dentro de 30 anos mais ou menos, é de se esperar que a metade dos organismos existentes nessas áreas desaparecerá junto com elas”.

18. Kenneth Watt voltava a apavorar as mentes com uma iminente Era Glacial.
“O mundo se encaminha acentuadamente para um resfriamento”, disse ele em conferência. 
“Se as tendências atuais continuarem, a temperatura média global do mundo em 1990 será em média cerca de quatro graus mais fria, e onze graus mais fria no ano 2000. Isso é o dobro do necessário para nos imergir numa era glacial”.

2016: então para o que fazer campanhas mundiais contra o aquecimento global e assembleias planetárias como a COP21, assinar tratados universais e propor gastar centenas de bilhões para lutar contra o CO2?

Se desde 1970 algo houve de realmente catastrófico nesta matéria foi o erro das profecias ambientalistas. Mas os arautos do catastrofismo não arredam o pé, apesar de os fatos, a ciência e a razão humana desmentirem suas pregações.

A única coisa que permanece nos pesadelos ambientalistas é uma ideologia, de fundo neotribal comunista, panteísta e anticivilizatória que tivemos oportunidade de denunciar com abundante documentação neste blog.


O 'Dia da Terra' já não mobiliza. Encenações teatrais preenchem o vazio.
O Earth Day 2015 na Índia.
Mas os profetas aterrorizadores têm espaço garantido na mídia.
O professor Mark J. Perry, a quem devemos o resumo do exaustivo trabalho investigativo do jornalista Ronald Bailey, parafraseia a mesma pergunta feita por Bailey em 2000:

Se for como eles dizem, como estará a Terra quando se celebre o 60º Dia da Terra, no ano 2030?

Bailey predizia em 2000 um mundo futuro muito mais limpo e muito mais rico, com menos fome e desnutrição, menos pobreza, maior expectativa de vida, minérios e metais mais em conta. Ele hoje seria condenado como um “cético”, embora tenha sido o que mais acertou!

Mas Bailey tinha uma predição conclusiva sobre o “Dia da Terra” no ano de 2030:
“Haverá um grupo desproporcionalmente influente de profetas do fim do mundo augurando que o nosso futuro – em boa medida, o nosso presente – nunca será tão desolador”.

Em outras palavras – conclui Perry – as campanhas midiáticas, a histeria e as previsões apocalípticas espetacularmente erradas continuarão sendo espalhadas pelos “distribuidores de embustes ambientais”.



26 de janeiro de 2016

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