"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 2 de janeiro de 2016

ARÁBIA SAUDITA EXECUTA CLÉRIGO XIITA E MAIS 46 TERRORISTAS

É O NÚMERO DE EXECUTADOS NESTE SÁBADO NA ARÁBIA SAUDITA

CHEFE MILITAR SAUDITA CONFIRMA AS EXECUÇÕES EM DOZE REGIÕES DIFERENTES DO PAÍS. (FOTO: FAYEZ NURELDINE/ESTADÃO CONTEÚDO)


A Arábia Saudita executou 47 pessoas condenadas por terrorismo neste sábado, incluindo o clérigo muçulmano xiita al-Nemer Nemer segundo informou o Ministério do Interior em comunicado.

A maioria das execuções estão relacionadas com ataques terroristas na Arábia Saudita entre 2003 e 2006, quando a Al Qaeda realizou uma violenta campanha para desestabilizar o reino árabe sunita. As execuções foram realizadas em 12 regiões diferentes ao redor do reino, disse o ministério.

Al-Nemer, que participou de protestos antigovernamentais durante os levantes da Primavera Árabe na parte oriental do país, em 2011, foi condenado à morte em outubro de 2014. Ele foi acusado de desobedecer o governante, incitar a luta sectária e de porte de armas contra as forças de segurança, entre outros crimes. A maioria dos outros executados eram sunitas.

A Arábia Saudita realizou mais de 150 execuções em 2015, o número mais alto no reino em duas décadas, de acordo com grupos de vigilância que monitoram a pena de morte. A mídia estatal e também grupos privados de comunicação exibiram, nas últimas semanas, vários documentários narrando os ataques terroristas realizados por militantes da Al Qaeda ao longo da última década, e a resposta do governo. A campanha de mídia pareceu ser um esforço para preparar o público para as execuções.

Numa antecipação às execuções, o órgão de defesa dos direitos humanos Anistia Internacional disse no mês passado que iria apontar "uma nova queda ultrajante na trajetória da Arábia Saudita".



02 de janeiro de 2016
diário do poder

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