"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 24 de novembro de 2015

SUPREMO ORDENA QUE JUSTIÇA DO PARANÁ OUÇA DIRCEU

O PGR RODRIGO JANOT QUER DIRCEU DE VOLTA PARA O REGIME FECHADO
DIRCEU RESPONDE PELOS CRIMES DE CORRUPÇÃO PASSIVA, LAVAGEM DE DINHEIRO E ORGANIZAÇÃO CRIMINOSA NA LAVA JATO FOTO: ED FERREIRA


Supremo ordena que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu seja ouvido pela Justiça Federal do Paraná, em relação à solicitação do procurador-geral da República Rodrigo Janot. O ministro do STF, Luís Roberto Barroso, determinou que a oitiva ocorra “com a urgência que o caso requer”.

Janot pediu que Dirceu retorne ao regime fechado, “a denúncia oferecida foi lastrada em prova contundente e abundante da prática criminosa”. Para o PGR não existe a necessidade de esperar o julgamento contra Dirceu na Justiça Federal do Paraná.

Dirceu responde pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa no âmbito da Lava Jato. Segundo as investigações, esses crimes foram cometidos até dezembro de 2014, depois que ele foi condenado no Mensalão e havia sido transferido para o regime aberto.

De acordo com a Polícia Federal Dirceu constituiu a empresa JD Consultoria e Assessoria para receber dinheiro ilícito do esquema do Petrolão. As investigações mostram que a JD teria feitos contratos falsos com as empresas Jamp Engenheiros Associados e Engevix Engenharia. As empresas teriam desviado propinas oriundas da Petrobras e utilizado o dinheiro para reformar a casa e o apartamento de Dirceu e de seus familiares.

Segundo os relatórios a investigação, o esquema de corrupção atribuído ao ex-ministro movimentou uma quantia superior a R$ 59 milhões em propina.


24 de novembro de 2015
diário do poder

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