"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 30 de julho de 2015

CONTRA 80% DOS BRASILEIROS...

Governadores tucanos escolhem ficar ao lado de 7,7% da população que ainda apoia Dilma. Em troca de uns caraminguás e contra mais de 80% dos brasileiros




Querem fazer a coisa certa, senhores governadores tucanos? Sentem com a presidência do partido e as bancadas no Congresso, tirem uma pauta com cinco pontos em comum, nomeiem um interlocutor e vão para esta reunião com a Dilma. Isto é ser Oposição. Agora, juntar meia dúzia de sorrisinhos beirando a idiotice para tentar sair bem na foto, não vai levar a nada. Neste momento, os governadores tucanos estão ficando ao lado dos 7,7% que ainda apoiam Dilma e contra a maioria do povo brasileiro. Acham que sairá alguma solução desta reunião? Não há pauta bomba alguma contra os governos estaduais no Congresso. Muito antes pelo contrário. Nunca o pacto federativo esteve tão perto de ser votado, por exemplo. O que sairá desta reunião? Uma bela foto para que Dilma faça o marketing da união entre os executivos para pressionar o Congresso que tem lutado como nunca a favor dos governadores. Que as bancadas esqueçam os governadores, pois nenhum busca a reeleição. Governador não é oposição. Todos os tucanos querem ser presidente, a não ser o Azambuja que a gente nem sabe direito qual o Mato Grosso dirige e o Jatene lá do Pará. E nenhum, cá entre nós, tem a mínima condição de sê-lo.

(Estado)  Em São Paulo, governadores tucanos indicaram que vão endossar o pedido da presidente para que ajudem a impedir que o Legislativo aprove “pautas-bomba” – aquelas que elevam as despesas e ameaçam o ajuste fiscal – e gere gastos em cascata nos Estados.

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), afirmou que não interessa a nenhum governador “o prolongamento da crise econômica”. “É preciso conversar muito, todos nós, sobre as dificuldades que os governos enfrentam por causa da recessão”, disse o tucano, após participar da abertura de uma feira agrícola no centro de exposições do Anhembi, na zona norte de São Paulo.

Também presente no evento, o governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), disse que a pauta do Congresso não pode “desencadear desequilíbrios” nas contas públicas, especialmente agora em que os Estados passam “por momentos de dificuldades”. “Já pedimos ao Senado e à Câmara que não votem pautas que imponham despesas e comprometimentos aos Estados sem previsão de receita. Porque nós já fomos surpreendidos por esse momento de dificuldades”, declarou o tucano. “Essas pautas têm desencadeado uma série de desequilíbrios. Eu acho que essa pauta deve ser comum, servindo à União e aos Estados.”

Para o governador do Paraná, Beto Richa (PSDB), é preciso evitar a criação de novas despesas. “Devemos ser responsáveis o suficiente para o quanto a crise está prejudicando o País e, consequentemente, todas as unidades da federação, sobretudo na arrecadação.”

Anfitrião do encontro, o governador paulista, Geraldo Alckmin (PSDB), disse apenas que vai para a reunião com a disposição de defender medidas que gerem empregos. O Planalto pretende mostrar no compromisso com os governadores que, apesar das dificuldades, o governo tem rumo e poderá sair da crise.

‘Natural’. O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), ressaltou ontem que a ida de governadores do partido à reunião convocada pela presidente é “natural”, mas não significa apoio à petista. “É absolutamente natural que governadores, independentemente de serem da oposição ou da base do governo, se reúnam com a presidente da República, por mais fragilizada que ela esteja”, disse. “Em relação aos governadores do PSDB, o que não se cogita é qualquer manifestação de apoio a esse governo.”

30 de julho de 2015
in coroneLeaks

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