"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

NOTAS POLÍTICAS DO JORNALISTA JORGE SERRÃO

Parecer no Senado que acusa Fachin de ter violado ordenamento legal pode barrar indicação dele para o STF




Pela primeira vez na história nunca antes vista deste País, o Senado tem grandes chances de vetar a indicação do jurista paranaense Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal. Depois da "Bengalada", que adiou a aposentadoria de ministros de 70 para 75 anos de idade, enfiada goela abaixo do desgoverno, o risco de "bola preta" para Fachin se torna concreto, ainda mais depois de uma "nota técnica" do Senado que complica a vida do indicado por Dilma Rousseff para a vaga deixada pelo herói nacional Joaquim Barbosa.

O consultor legislativo João Trindade Cavalcante Filho deixou a turma do desgoverno muito pt da vida, ao apontar que Fachin violou o ordenamento legal" ao ter exercido a advocacia em mesmo tempo em que ocupou o cargo de procurador do Estado do Paraná. Na tese do consultor, elaborada a pedido do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), Luiz Fachin realizou concurso público em 1985, mas tomou posse apenas em 1990 e, portanto, após edição da Constituição Estadual de 1989 que proibiu que procuradores exercessem a advocacia.

João Trindade ferrou Fachin: "Com base em tudo o que expusemos, pode-se concluir que, tendo o sr. Luiz Edson Fachin tomado posse após janeiro de 1990, quando já se encontravam em vigor as proibições de advogar constantes tanto da Constituição do Paraná quanto da Lei Complementar nº 51, de 1990, a atuação no âmbito da advocacia privada, concomitantemente com o exercício do cargo de procurador do Estado, viola, prima facie, o ordenamento legal".

O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), que era governador do Paraná quando Fachin foi nomeado para o cargo de procurador, tenta defender que o exercício da advocacia estava amparado por uma lei estadual de 1985. O tucano se apresenta como um dos "padrinhos" da indicação de Fachin para o STF. Ontem, o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou que o governo está "absolutamente confiante" na aprovação do nome de Fachin... A briga promete ser feia, terça-feira que vem, no Senado.

Fachin pode até passar, como é tradição. Mas a tendência é que, na sabatina com senadores, apanhe mais que o Toffoli nas redes sociais...

Local protegido


Dia da Vitória

Neste 8 de maio se celebra a Vitória das Forças Aliadas contra o nazifascismo totalitário de Hitler.

O Brasil evoca a memória de 443 militares que morreram em batalha, lutando pela Força Expedicionária Brasileira.

Dilma pensou em aparecer no Monumento aos Mortos no Aterro do Flamengo, mas desistiu de viajar ao Rio de Janeiro, temendo as vaias e xingamentos que já viraram rotina em um desgoverno desmoralizado.

Correndo sempre da raia

Dilma Rousseff, que adora posar de lutadora contra ditadura, não teve a decência de receber as venezuelanas que são vítimas da ditadura bolivariana de Nicolas Maduro

O diretor do departamento das Américas do Itamaraty, Clemente Baena Soares, foi quem ficou com a missão de recepcionar Lilian Tintori, mulher do líder oposicionista Leopoldo López, preso pelo regime chavista, Mitzy Capriles de Ledezma, mulher do prefeito de Caracas raptado e detido pela polícia secreta bolivariana, e Rosa Orozco, que teve uma filha assassinada durante uma manifestação contra o governo, em Caracas.

Foi mais uma prova de que, em termos democráticos, Dilminha é mais que um zero à esquerda...


Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

08 de maio de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
Anônimo disse...
O CARDOSO NÃO "ENXERGA" NADA QUE PREJUDICA O PT!
VAMOS A OUTRA HISTORIA QUE VOVÒ NÃO CONTAVA:
QUE "INIMIZADE TERRÍVEL" ENTRE O PT-LULA E PSDB-FHC, HEM?...
KUMÉKIÉ, AECIO, V CONTINUARÀ NO PSDB-PT?

Estamos vivendo um momento histórico. Voltamos àquelas antigas reuniões do CEBRAP, quando um sociólogo e cientista político da USP chamou para um cafezinho o líder sindical dos metalúrgicos do ABC com um plano inovador para implantar o socialismo no Brasil.

“Esqueça a guerrilha”, disse o sociólogo. “Se quisermos implantar o socialismo no Brasil, precisamos FINGIR que nos opomos, que somos contrários um ao outro. Quem não quiser votar em você, votará em mim, e vice-versa. No fim das contas, pensando que estão votando numa oposição, eles estarão sempre escolhendo o mesmo projeto”. Foi naquele dia que FHC e Lula se tornaram amigos para sempre. 
No abraço trocado, no aperto de mãos selado, estavam os próximos 30 anos da política no Brasil. Eles sabiam que, ao sair dali, precisavam fundar o PT e o PSDB, precisavam fazer nascer a esquerda da esquerda e a direita da esquerda, para que os brasileiros, no fim das contas, enganados, permanecessem sempre votando na esquerda. Foi o primeiro estelionato eleitoral de grandes proporções da nova democracia brasileira por nascer.

Hoje vivemos um momento histórico porque os dois inimigos fingidos precisaram novamente unir forças. O projeto de manter sempre a esquerda no poder pela estratégia de uma luta de mentirinha, acobertada por um acordo de cavalheiros, está falhando.

Há meses não se escuta uma palavra sequer dos petistas contra FHC. Há meses também FHC se esforça desesperadamente para salvar o PT e defender Dilma Rousseff do perigo do impeachment (defendê-la até contra a nova guarda de seu próprio Partido).

Os fingidos inimigos precisaram interromper o disfarce porque o seu projeto socialista de poder encontrou, novamente, um inimigo comum. Mas desta vez não são os militares; desta vez é uma força maior e inabalável: todo o povo brasileiro.
O abraço de FHC e Lula décadas atrás é o mesmo abraço de hoje.

E é com este abraço que, entre idiotas úteis confusos e crédulos naquela briga disfarçada, ambos se afogarão na fúria inevitável do turbilhão popular.
Juntos. Como tudo começou.
Taiguara F Souza - Do homemculto.wc

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