"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 15 de março de 2015

DATAFOLHA: 63% DOS MANIFESTANTES DO PROTESTO DA CUT DIZEM QUE DILMA SABIA DA ROUBALHEIRA NA PETROBRAS. E SÓ 4% ESTAVAM LÁ EM APOIO A PRESIDENTE



O apoio a Dilma foi apenas um "contrabando" enfiado na manifestação da CUT, conforme pesquisa Datafolha. Ninguém estava ali para apoiar a presidente que está acabando com os direitos trabalhistas, com o FIES e promovendo a maior crise de desemprego dos últimos anos.

(Folha) No grupo dos cerca de 41 mil participantes do protesto liderado pela CUT (Central Única dos Trabalhadores) em São Paulo na sexta-feira (13), 63% acham que a presidente Dilma Rousseff sabia da corrupção na Petrobras. Para 36%, ela sabia, mas não poderia fazer nada. Para 27%, sabia e deixou que os malfeitos ocorressem. Outros 32% entendem que ela não tinha conhecimento de nada.


As informações foram apuradas pelo Datafolha, que, durante as quatro horas do evento (das 14h às 18h), realizou 313 entrevistas junto aos participantes. A margem de erro é de seis pontos. O público participante era formado, predominantemente, por eleitores de Dilma: 71% afirmaram ter votado nela no segundo turno de 2014. De cada 10 participantes do ato, 4 afirmaram que têm o PT como partido de preferência.


A razão mais citada para estar na rua foi protestar contra medidas recentes do governo que tiram direitos trabalhistas, motivo citado por 25%. Depois disso, 22% mencionaram necessidade de aumento salarial para os professores. No início da passeata, os participantes de uma assembleia da Apeoesp (sindicato de professores) engrossaram o ato da CUT.


A reforma política foi lembrada por 19%. A defesa da Petrobras, por 18%. Em um questionário em que cada entrevistado poderia marcar mais de um motivo para estar protestando, só 4% mencionaram estar na rua em apoio à Dilma, que será alvo de protestos neste domingo.


No universo dos participantes, 68% disseram ter ensino superior --contra 28% dos moradores da cidade de São Paulo, segundo o Datafolha. Entre as ocupações, o grupo mais numeroso era formado por funcionários públicos, O ato teve apoio do MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra), da UNE (União Nacional dos Estudantes) e de outras entidades sindicais. A margem de erro para os dados do perfil é de seis pontos para mais ou para menos. O total de participantes do ato, cerca de 41 mil, também foi apurado pelo Datafolha.

15 de março de 2015
in coroneLeaks

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