Eletrolão + Petrolão + Mensalão = PT no poder!
25 de janeiro de 2015
Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor.
O Partido dos Trabalhadores, e seus comparsas da base amestrada, não têm a menor condição política, moral ou ética de continuar desgovernando o Brasil. As delações premiadas da Operação Lava Jato - sobretudo as provas fornecidas por Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef - arrasam com a legitimidade dos personagens que infestam o Governo do Crime Organizado. Vale repetir por 13 x 13: Como já era sem nunca ter sido, Dilma Rousseff merece perder o emprego. Não tem moral nem credibilidade para governar o Brasil. Presidenta que não soma subtrai - e nos trai!
Sob regime nazicomunopetralha, a matemática criminosa é simples: Eletrolão + Petrolão + Mensalão = PT para sempre no poder! A equação só tende a falhar porque a corrupção veio à tona de maneira muito escandalosa. Os dirigentes partidários ficaram milionários milagrosamente. Só que a fortuna vai condená-los, no mínimo, ao ostracismo histórico. Se vão pegar cadeia, dependerá da correlação de forças no judiciário. A pressão é por multas e penas exemplares. Os bandidos da política não podem ficar impunes!
A Lava Jato oferece a oportunidade simbólica para o Brasil se reinventar. O modelo político institucional faliu. Precisa ser reinventado. A reforma política é urgente. A representatividade tem de ser restaurada. A adoção do voto distrital ou distrital misto é necessária. Barateará a eleição - cujo processo eletrônico de votação também precisa ter seu resultado auditável de forma transparente. Chega de fraudes, e de políticos fraudadores! Bandido bom é mau político morto.
Candidatos independentes devem ter direito a concorrer, sem a obrigatória intermediação dos partidos, que não podem funcionar como balcões de negociatas que roubam o Brasil. A pressão da sociedade deve ocorrer a partir do bairro, do município, irradiando pelo estado até chegar ao poder central da União. Nosso federalismo precisa ser implantado de verdade, a partir da soberania das cidades. Só com políticos escolhidos de forma legítima, sem roubalheiras, têm condições de governar e colaborar para a implantação da Democracia - a segurança do direito público e privado.
Toda essa demanda resulta da constatação de um dos principais defensores dos réus na Operação Lava Jato. O advogado Antonio Figueiredo Basto, defensor de Alberto Youssef, garante que ele e Paulo Roberto Costa são peças de uma engrenagem maior, que obedece a uma hierarquia política: "Essa situação foi coordenada e tramada a partir da própria Petrobras. Há claros e fortes indícios de participação dos políticos, que não vou nomear, pois isso deve ficar a cargo da investigação. Meu cliente não é líder de nada. Eles (os políticos) é que vão atrás e criam o sistema para o esquema de manutenção no poder. O esquema na maior estatal do país só pode funcionar com a anuência dos políticos. Isso era fato notório dentro da empresa".
Youssef demonstrou ao juiz Sérgio Fernando Moro, o Homem de Gelo, que o esquema de corrupção na Petrobras vinha "de cima para baixo", Por isso, ele se recusa a ser apontado como "líder da organização criminosa". O advogado Basto sustenta a tese de que Youssef foi cooptado pelo então deputado federal José Janene, do PP, para fazer o esquema, que foi montado dentro da Petrobras, uma vez que cada partido indicava um diretor e tinha seu feudo dentro da estatal. O veterano Youssef já tinha feito algo parecido no Banestado - escândalo do qual os políticos saíram impunes.
Basto resumiu muito bem o sistema Mensalão-Petrolão-Eletrolão que remunera políticos com a grana desviada do setor público: "A apoteose da lavagem foi colocar o dinheiro de corrupção como doação legal a partidos e campanhas. O sistema funcionou para financiar grupos e partidos políticos e quando migrou para a doação legal a campanhas e partidos atingiu o núcleo da democracia, pois, quando alguns partidos passam a deter o domínio de uma grande verba, há um desequilíbrio no sistema eleitoral".
Basto acertou na veia. O modelo tem de ser mudado, urgentemente. O PT e seus aliados não têm mais legitimidade para continuar no governo federal. Todo o sistema político precisa ser passado a limpo. Inclusive a "oposição" que, na hora que ocupa o poder, repete as mesmas práticas condenáveis dos atuais ocupantes do Planalto do Palhasso (termo mais correto, para não sermos injustos com os legítimos Palhaços, que fazem o bem e a alegria das pessoas).
O PT já deu o golpe nas instituições. Merece o contragolpe democrático. A pressão legítima da sociedade, que exige um judiciário com J de Justiça, dará cabo dos golpistas, uma vez que os generais preferem que o caos se resolva por milagre. Não vai, da mesma forma como não se resolverá por golpe de Estado. Trocar 13 por meia dúzia + 1 corrupto dá no mesmo...
Bastos, ilustre defensor dos Mensaleiros e empreiteiros corruptos, já se foi.
Então, vamos seguir na trilha do Basto: Basta de Bosta!
O gesto escroto é nosso!
Da PT para o PT?
O líder do DEM na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), vai entrar com um requerimento solicitando a criação de uma comissão externa para acompanhar as investigações do governo português sobre o pagamento de propina da Portugal Telecom ao nosso Partido dos Trabalhadores, com Luiz Inácio Lula da Silva supostamente no meio da maracutaia.
O ex-presidente da empresa de telefonia Miguel Horta e Costa é investigado pelo Departamento Central de Investigação e Ação Penal pelo pagamento de € 2,6 milhões (euros) em propina ao PT em troca de uma facilitação na compra da Telemig.
O esquema já havia sido admitido pelo publicitário Marcos Valério, que chegou a afirmar que a negociação aconteceu no Palácio do Planalto entre Lula e Horta e Costa e que foi utilizado uma fornecedora da empresa telefônica em Macau (China), que repassou o montante para publicitários que trabalharam em campanhas do PT no Brasil.
Judiciário indonésio
Do mesmo leitor Régis D. C. Fusaro, que lembrou á presidenta Dilma que "treino é treino, joko é joko", uma sugestão de modelito ideal para um judiciário que deseje encarcerar ladrões políticos:
"E não é para se pensar que todos os malfeitores com os recursos públicos merecem um cordial tratamento sob os rigores legais da Indonésia? Ou é preciso ser mais claro?".
Interprete como quiser
Corte a carne
Tomamos nós
Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
25 de janeiro de 2015
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