"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 27 de setembro de 2014

FUGINDO DA RAIA

Dilma se acovarda e aciona o Itamaraty para explicar discurso em favor do Estado Islâmico

dilma_rousseff_448Não bastasse a mitomania, acirrada durante o período eleitoral, a presidente Dilma Vana Rousseff agora exibe sua covardia. Uma anomalia se considerado o fato que a petista foi uma guerrilheira que lutou contra o regime militar e acabou nos porões da ditadura.

Como sempre acontece quando aterrissam em Nova York, integrantes da chamada “esquerda caviar” refestelam-se nas benesses do consumismo global antes de ascenderem ao púlpito da Organização das Nações Unidas para fazer duras críticas aos Estados Unidos. Trata-se de uma quase obrigação, que proporciona ao orador uma espécie de “upgrade” nas hostes esquerdistas. Pelo menos é assim que manda a cartilha de Havana, local onde esses contumazes críticos do Tio Sam são recebidos com fidalguia pelos facinorosos irmãos Castro.

Dilma, que foi à Grande Maçã para seguir a tradição brasileira de abrir a Assembleia Geral da ONU e gravar cenas internacionais para sua campanha à reeleição, escorregou feio ao condenar a ação militar dos aliados contra os ultrarradicais do Estado Islâmico, que fazem da decapitação de “inimigos” uma espécie de parque de diversões. A presidente verde-loura condenou a ação liderada pelos Estados Unidos, alegando que essas desavenças devem ser solucionadas com o diálogo. A grande questão é como dialogar com seres insanos que se escoram no radicalismo extremo para justificar a matança daqueles que não seguem o islamismo em sua versão mais ortodoxa.

A declaração obtusa e desnecessária de Dilma não repercutiu bem e a petista, mais do que rapidamente, acionou seu staff para colocar um pano quente sobre a polêmica que se formou minutos após o discurso na sede da ONU. Com a multiplicação das críticas e o imbróglio recheando a corrida presidencial, Dilma acionou o ministro de Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo, que saiu do ostracismo diplomático para dizer que o discurso da presidente foi mal interpretado.

Dilma discursou na língua pátria e não deixou dúvidas a respeito da afirmação feita diante de dezenas de estadistas e chefes de governo. Ou seja, a presidente saiu em defesa dos débeis integrantes do Estado Islâmico, mas o governo tenta vender a ideia de houve incompreensão em relação ao discurso.

Para quem acertadamente sempre condenou as barbáries cometidas nos porões da ditadura, a petista está se mostrando contemplativa demais diante das atrocidades cometidas pelo Estado Islâmico.
De tal modo, beira o inaceitável ter de engolir essa parolagem repleta de franjas do chefe do Itamaraty, pois Dilma foi muito clara e objetiva os marginais do Estado Islâmico, mesmo que seu objetivo fosse apenas fustigar Barack Obama e a América.

27 de setembro de 2014
ucho.info

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