"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 17 de agosto de 2014

DE LULA PARA DILMA, EM 13 DE JUNHO DE 2014:

‘Eles não sabem que nós seremos capazes de fazê, democraticamente, pra fazê com que você seja a nossa presidenta por mais quatro anos neste país’


Direto ao Ponto



https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=VrvLzlQtnik
O animador de auditórios amestrados vai despejando frases sem pé nem cabeça enquanto zanza pelo palco até estacionar a centímetros de Dilma Rousseff. Interrompe com uma pausa ligeiríssima a discurseira incompreensível e então solta o recado:

“Eles não sabem que nós seremos capazes de fazê, democraticamente, pra fazê com que você seja nossa presidenta por mais quatro anos neste país”.

Fazer coisas que, se a Justiça cumprisse o seu dever, aumentariam a bancada do PT em assembleias na Papuda, teria berrado alguém na plateia se o Brasil decente enviasse representantes a lugares frequentados por gente de altíssima periculosidade.

Passados dois meses, anotações nos prontuários companheiros confirmam que o coração do poder está infestado de incapazes capazes de tudo. Estuprar a CPI da Petrobras, por exemplo. Ou violar a internet para infiltrar infâmias em perfis de jornalistas que não se curvam ao governo. Ou forçar também o Tribunal de Contas da União a inocentar culpados. Ou chantagear diretores de bancos que distribuem relatórios que contam aos clientes a verdade sobre a política econômica conduzida por nulidades sem rumo nem juízo. Ou pinçar no vasto estoque de bandalheiras qualquer coisa que sirva para deixar claro que, numa temporada eleitoral, só é proibido perder.

Em nações civilizadas, pecados bem mais leves que esses dão cadeia. No Brasil do lulopetismo, os fora da lei impunes seguem em liberdade. E vão passar pelo menos mais dois meses fazendo o diabo.

17 de agosto de 2014
Augusto Nunes 

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