"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de julho de 2014

A CONCISÃO CONTUDENTE DO HUMOR


 




O impagável humor do Duke atinge o coração do que inconscientemente habita o imaginário coletivo. Repito a charge que emoldura o texto já apresentado sobre a 'evacuação' dos Sarneys, por que a imagem e o diálogo que ampara o humor, resume o sentimento - seria nacional? - de alegria, com a defenestração pela porta dos fundos da política, dos que semearam o atraso, não apenas no Maranhão, do qual se apossaram como verdadeiros latifundiários, mas de toda sorte de vergonhosos espetáculos de fisiologismos e corrupção.
Custa crer que finalmente as ostras abandonaram o casco do navio já quase naufragado, não porque tenham caído na súbita consciência dos malefícios praticados, mas pelo expurgo das urnas, dos votos que democraticamente lhes seriam negados.
Farejando o fracasso, pretenderam sair como 'estadistas', apostando na amnésia política. Erraram ao  crer que os que padeceram as injustiças e o mais absoluto desamparo de políticas públicas, esqueceriam os males sofridos.
Nem mais o golpe, dos que carregam o repúdio dos seus conterrâneos, da mudança de domicílio eleitoral, foi capaz de continuar o engodo.
Enfim, livre da famigerada família, pode o país respirar e sonhar com o expurgo dos semelhantes que ainda habitam, alguns os porões da fraude e da corrupção,  e outros, o luminoso palco da hipocrisia.
m.americo


 

Nenhum comentário:

Postar um comentário