Ontem, no seu pronunciamento politiqueiro de demagógico em “homenagem” ao trabalhador, Dilma Rousseff anunciou que a tabela do Imposto de Renda (IR) será corrigida em apenas 4,5%, quando a sua defasagem alcança 61,42%. E quando a inflação oficial já atinge 6,5%.
Todos os brasileiros que recebem acima de R$ 1.710,79 já descontam 7,5% de IR na fonte. Se a tabela estivesse calculada corretamente, a cobrança começaria em R$ 2.761,55, o que livraria do desconto obrigatório as pessoas que percebem até quatro salários mínimos mensais. Assim, quem ganha menos de dois e meio mínimos já desconta na folha de pagamento.
Dilma esfola o trabalhador com uma correção de apenas 4,5% para quem dá duro todos os dias. E, para os beneficiários do Bolsa Família, autoriza um aumento de 10%. É a busca desesperada de frear a queda das pesquisas eleitorais, que já a colocam com apenas 33% das preferências.
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