Há pouco, no Senado Federal, que discutia o açodamento do governo em aprovar o Marco Civil da Internet, assistiu a uma atitude antidemocrática protagonizada pelo senador do PT do Rio de Janeiro, Lindbergh Farias. Uma verdadeira baixaria de um político forjado nas ruas, a quem falta classe, aquela classe de uma boa escola.
O senador Aécio Neves discursava na tribuna pedindo uma discussão mais ampla sobre o tema, tal a sua importância para a sociedade, quando foi intempestivamente interrompido pelo senador Lindbergh Farias, que aos berros, impediu que Aécio Neves desse prosseguimento à sua fala. Este, atacado, desmascarou o senador petista diante de todos, afirmando que ele estava chegando naquele momento e nem mesmo sabia o que estava sendo discutido. Que não participou das discussões e que estava ali apenas para tentar fazer uma exploração politiqueira sobre um tema de tão alta relevância para o país. Em resumo: deu uma chamada em regra no mal educado, de forma dura, mas educada. O senador petista teve que ser contido, pois ameaçava agredir fisicamente o senador tucano que, sentado, assistia divertido ao piti.
Muitos dos senadores atribuíram o desequilíbrio do senador aos inúmeros processos pelos quais responde no Rio de Janeiro. Outros, chegaram a afirmar que tal atitude debilóide de tentar colocar a Oposição como vilã na votação do Marco Civil na Internet teve como objetivo único agradar a presidente Dilma, que não apoia a sua candidatura ao governo do estado. A reação do senador Lindbergh chocou até mesmo os parlamentares da base aliada, que ficaram assustados com o seu desequilíbrio. Em tempo: Lindbergh Farias esteve ausente da maioria das sessões que discutiram o projeto no Senado.
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