"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 28 de setembro de 2013

QUANTO CUSTA VIVER?



 
Teóricos conspiradores, psiquiatras, sociólogos, antropólogos, alimentam agências de inteligência, que por sua vez mobilizam fanáticos enlouquecidos para manter as populações hipnotizadas pela propaganda. Em seus espaços acéticos governantes governados todos dependentes de uma organização supranacional que se apossou de todas as empresas, todos os recursos financeiros e controla as tecnologias de ponta, no afã de implantar a ditadura mundial fascista com cara de democracia.
 
“Não se pode conhecer a história sem sentir o pulso da vida na ponta dos dedos, a não ser que se tenha que olhar uma pistola na cara. A não ser que se tenha conhecido as prisões e os campos de extermínio de outros países, que se tenha sentindo o olhar dos informantes, dos espiões, dos soldados, na porta ou no caminho de entrada da sua casa.” (Daniel Estulin, em “O Instituto Tavistock”, 2012)
 
No Brasil, a maioria desinformada, os moços educados para agir como analfabetos funcionais, os trabalhadores treinados para sacrificar a individualidade, em nome de coletivos e equipes adestradas, são incapazes de perceber o domínio onipresente do fascismo democrático sobre as mentes. Somos governados segundo as regras ditadas pelos laboratórios de poder anglo americanos, que se valem das guerras e das drogas, para criar realidades e impor a submissão abilolada.
 
O único traço comum indiscutível que nos reúne é o fato de sermos animais racionais. Humanos! Com capacidades e habilidades complementares. Desde o berço somos treinados para divergir, cada um ganha vestes envolventes, pintadas com imagens que identificam o histórico de ódios, vinganças, matanças, perseguições e comportamentos cruéis. Muitos ostentam a faixa da intolerância: quem não está comigo está contra mim.
 
Rezar rezei. E também pedi perdão pelos pecados identificados como tal, muitas vezes confessando-os a um religioso como se Deus já não os conhecesse. As técnicas de pensamento positivo vieram depois, para ajudar a preservar a fé em meio à tempestade. Sou privilegiado porque durante a vida, sempre pude contar com o pão de cada dia, com o teto e com a possibilidade de corrigir erros e sonhar.

Até aprendi a relaxar, ativar o cérebro nos caminhos indicados para dissociar-me da realidade indesejável. Aliviou, até que mês a mês, ano a ano a espera por respostas positivas ficou sempre num “vamos ver”, “segunda feira”, “no próximo mês... semana” e os pedidos de contato com o Universo ou com determinadas pessoas, encalhou. 

Teria Deus critérios diferenciados para consolar diferentes filhos?

Desde o Freud, que achava que gente era bicho, passando pelos Adorno e sequazes da Escola de Frankfurt os mecanismos impostos à educação, a metodologia do medo em todos os aspectos, com a utilização do simbolismo arquetípico na propaganda, na música, nas artes plásticas, nos filmes, nos vídeo games, tudo junto e sistematizado, promoveu a infantilização prognosticada pelos cientistas a serviço das fundações e clubes oligárquicos, responsáveis também pela disseminação das drogas, para aprofundar os conflitos e paralisar a sociedade ainda pensante e ativa.
Hoje e aqui, muitos são considerados nascituros ilegais pelos que querem reduzir a população mundial.  Sem falar do ambiente e circunstâncias da gestação, do status social, profissão, atividade, desemprego, balada, estupro ou mesmo vida inútil dos que uniram as genitálias por prazer e não para perpetuar o curso natural da vida. Isto é, não controlado, não assistido num laboratório ou por um doutor especialista na fecundação in vitru, autorizado para futucar as intimidades que um dia foram pudicas (atualmente leiloadas pela internet) e fotografar o interior das partes baixas do organismo, revelando a banheira em forma de melancia onde o girino humano nada, inocente do que o espera.

Naquele ambiente primitivo e natural (que alguns executivos identificam como Primeira Onda da civilização, onde convivem humanos, que embora já consumam roupas produzidas na China e alimentos industrializados e distribuídos no planeta pelas grandes redes sem pátria nem bandeira) o ato, em extinção, ainda é praticado por uns poucos, na posição em pé na rede ou deitado no chão mesmo, dentro dos rios ou... em qualquer lugar, que discrição, privacidade, pudor, já perderam o significado.

Fui educado para amar os semelhantes, para respeitá-los como seres humanos e contribuir para o eterno aperfeiçoamento de uma civilização, cônscia de que o saber, o conhecimento havia de ser o objetivo fundamental para alcançar os melhores índices de bem estar. Qualuqê, maluco! Hoje a gente sabe que com um chip implantado no cérebro, ou com um programinha de computador, “Matrix” é real. 

Vivemos no “admirável mundo novo” do globalismo fascista. Enrolados no manto de uma realidade virtual, sem perceber.

Resta acordar e reagir, o que exige um esforço sobre humano.
 
28 de setembro de 2013
Arlindo Montenegro é Apicultor.

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