A CPI da Covid não vai dar em nada para o presidente Jair Bolsonaro. Quem garante é o senador Ciro Nogueira (PP-PI).
O membro governista da CPI do Covidão deu esse recado a empresários, acionistas e executivos de bancos como Bradesco, Itaú e BTG, além de varejistas e industriais, com os quais se reuniu na quinta-feira. Ciro advertiu que estão superdimensionando o papel do senador Renan Calheiros (MDB-AL) como relator da CPI.
Ciro Nogueira avisa que nada adiantará se Renan produzir um relatório com supostas “graves acusações” contra o governo. O parlamentar antecipa que a base governista apresentará e aprovará um relatório divergente. Coro entende que a guerra de versões não prejudicará Bolsonaro. Mesmo que o eventual relatório negativo de Renan seja aprovado, Ciro prevê que é zero a chance de a confusão evoluir para um impeachment do Presidente. Ciro antecipa que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aliado de Bolsonaro e inimigo de Renan, não deixará.
O PP de Ciro Nogueira deve ser o destino partidário do Presidente Jair Bolsonaro para disputar a reeleição. Ele deve retornar ao partido pelo qual já se elegeu deputado federal, agora com status de chefe de Estado e de Governo, e não mais como um lobo solitário que era tratado como figura folclórica por seus companheiros do baixo clero do Congresso Nacional. “Em outro patamar”, Bolsonaro também interessa a outros partidos da base aliada, como o PTB de Roberto Jefferson.
Ciro Nogueira avisa que nada adiantará se Renan produzir um relatório com supostas “graves acusações” contra o governo. O parlamentar antecipa que a base governista apresentará e aprovará um relatório divergente. Coro entende que a guerra de versões não prejudicará Bolsonaro. Mesmo que o eventual relatório negativo de Renan seja aprovado, Ciro prevê que é zero a chance de a confusão evoluir para um impeachment do Presidente. Ciro antecipa que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, aliado de Bolsonaro e inimigo de Renan, não deixará.
O PP de Ciro Nogueira deve ser o destino partidário do Presidente Jair Bolsonaro para disputar a reeleição. Ele deve retornar ao partido pelo qual já se elegeu deputado federal, agora com status de chefe de Estado e de Governo, e não mais como um lobo solitário que era tratado como figura folclórica por seus companheiros do baixo clero do Congresso Nacional. “Em outro patamar”, Bolsonaro também interessa a outros partidos da base aliada, como o PTB de Roberto Jefferson.
O Presidente define seu rumo em outubro, tomando todo cuidado para não melindrar o Centrão que lhe dá sustentação política, mesmo que a governabilidade sempre pareça precária no Presidencialismo de Coalizão.
Renan Calheiros segue seu roteiro manjado de dissimulação, deixando claro que o objetivo da CPI é detonar o governo Federal. Segundo Renan, a CPI não instituída para apurar corrupção. O alagoano faz uma promessa vazia: “Se nos depararmos com desvios de recursos, nós vamos apurar, mas essa comissão não é para isso. É para investigar se houve omissão, responsabilidade na condução da pandemia. O objetivo do plano não é limitar investigação”.
Renan Calheiros segue seu roteiro manjado de dissimulação, deixando claro que o objetivo da CPI é detonar o governo Federal. Segundo Renan, a CPI não instituída para apurar corrupção. O alagoano faz uma promessa vazia: “Se nos depararmos com desvios de recursos, nós vamos apurar, mas essa comissão não é para isso. É para investigar se houve omissão, responsabilidade na condução da pandemia. O objetivo do plano não é limitar investigação”.
Na verdade, o MDB de Renan já deixou claro que planeja usar um relatório do ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União (TCU), para atingir o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde.
O partido já aprovou um pedido de informação sobre o chamado “Plano Especial de Acompanhamento das Ações de Combate à covid-19”. Zymler pede uma investigação contra gestores do Ministério da Saúde, “por uma série de omissões” (a narrativa que criou a CPI).
Enquanto isso, no mundo real, já se espera uma terceira onda de grande infecção das variantes do vírus que veio da China. O problema é que, pressionados pelos erros e exageros cometidos nos “loucodowns” e decisões restritivas com abusos de autoridade, que atentaram contra a liberdade do cidadão e produziram falência de empresas e desemprego, governadores e prefeitos acabam de “flexibilizar as medidas”. A tendência natural é que aconteçam aglomerações, principalmente no transporte público, que podem beneficiar a disseminação do coronavírus…
Ainda no mundo real, em reação à CPI que tem o claro objetivo de desgastar Jair Bolsonaro (mesmo que não consiga derrubá-lo), quem acredita no Presidente vai para as ruas, em grandes manifestações previstas para o feriado de sábado (Dia do Trabalho). A data, que tradicionalmente é ocupada por movimentos esquerdistas, este ano ganhará o componente “bolsonarista”. A orientação é que a maioria do povo levante do sofá, deixe de lado a internet e saia às ruas para gigantescas manifestações a favor do Presidente Bolsonaro. Os atos públicos tendem a ser bem sucedidos. Mas será que produzirão desdobramentos políticos efetivos? Eis a questão…
Além do desafio permanente da governabilidade, Bolsonaro ainda tem de cumprir uma agenda mínima de suas promessas de campanha. Dependerá da articulação política no Congresso Nacional (com ou sem CPI do Covidão no meio) para aprovar as polêmicas, porém indispensáveis, reformas administrativa e tributária. Outro desafio imediato do Presidente é acertar (em cheio) na indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal que substituirá Marco Aurélio de Mello (que se aposenta em 5 de julho). Bolsonaro tem de recuperar a soberania do Executivo, reequilibrando o Poder Supremo, que há muito exerce hegemonia sobre os demais.
Bolsonaro tem de acelerar o cumprimento das promessas e precisa melhorar a estratégia de comunicação - cujos erros são as causas de seus principais desgastes e da farta munição que a “oposição” encontra para construir as “narrativas”. O povo, mais uma vez, vai para as ruas. Só que o Presidente tem de fazer (melhor) a parte dele...
Releia o artigo: Novo “PCB” - Partido Contra o Bolsonaro
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Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
01 de maio de 2021
Jorge Serrão é Flamenguista. Editor-chefe do Alerta Total.
Enquanto isso, no mundo real, já se espera uma terceira onda de grande infecção das variantes do vírus que veio da China. O problema é que, pressionados pelos erros e exageros cometidos nos “loucodowns” e decisões restritivas com abusos de autoridade, que atentaram contra a liberdade do cidadão e produziram falência de empresas e desemprego, governadores e prefeitos acabam de “flexibilizar as medidas”. A tendência natural é que aconteçam aglomerações, principalmente no transporte público, que podem beneficiar a disseminação do coronavírus…
Ainda no mundo real, em reação à CPI que tem o claro objetivo de desgastar Jair Bolsonaro (mesmo que não consiga derrubá-lo), quem acredita no Presidente vai para as ruas, em grandes manifestações previstas para o feriado de sábado (Dia do Trabalho). A data, que tradicionalmente é ocupada por movimentos esquerdistas, este ano ganhará o componente “bolsonarista”. A orientação é que a maioria do povo levante do sofá, deixe de lado a internet e saia às ruas para gigantescas manifestações a favor do Presidente Bolsonaro. Os atos públicos tendem a ser bem sucedidos. Mas será que produzirão desdobramentos políticos efetivos? Eis a questão…
Além do desafio permanente da governabilidade, Bolsonaro ainda tem de cumprir uma agenda mínima de suas promessas de campanha. Dependerá da articulação política no Congresso Nacional (com ou sem CPI do Covidão no meio) para aprovar as polêmicas, porém indispensáveis, reformas administrativa e tributária. Outro desafio imediato do Presidente é acertar (em cheio) na indicação do próximo ministro do Supremo Tribunal Federal que substituirá Marco Aurélio de Mello (que se aposenta em 5 de julho). Bolsonaro tem de recuperar a soberania do Executivo, reequilibrando o Poder Supremo, que há muito exerce hegemonia sobre os demais.
Bolsonaro tem de acelerar o cumprimento das promessas e precisa melhorar a estratégia de comunicação - cujos erros são as causas de seus principais desgastes e da farta munição que a “oposição” encontra para construir as “narrativas”. O povo, mais uma vez, vai para as ruas. Só que o Presidente tem de fazer (melhor) a parte dele...
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01 de maio de 2021
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