"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 10 de outubro de 2020

SOMOS A "BESTA" DOS GASTOS PÚBLICOS?





Previsões de câmbio e juros futuros indicam que o Brasil pode encarar uma crise da dívida pública, comprometendo o quadro de juros baixos e de inflação (também supostamente baixa, pelo menos nos indicadores oficiais). Por isso o governo federal terá de brigar pela manutenção do teto de gastos. Também terá de lutar pela aprovação de medidas DDD (Desindexar, Desvincular e Desobrigar) o Orçamento.

Não tem jeito. O governo terá de priorizar as reformas administrativa e tributária, enquanto enxuga gastos inúteis ou perdulários. Além disso, terá de vencer uma queda de braço oculta com os grandes bancos. São eles os roladores da trilhonária dívida pública. São eles que pressionam por “compensações” à política de juros baixos. São eles que dificultam que o Brasil evolua do modelo meramente rentista para um sistema que privilegie a produção, o trabalho e a geração de emprego e renda.

É missão quase impossível conter a tal da “Besta dos gastos públicos”. O brasileiro, estadodepentente, precisa mudar de mentalidade. Temos de evoluir do Capimunismo para o Capitalismo. O atalho para quebrar a maldição é reduzir os impostos. Para isso, é necessário que ocorra uma revisão, para baixo, das despesas. Sem isso, nunca vai sobrar recursos para investimento.

Uma onda de transparência é fundamental. A maioria da população não tem a menor ideia de como o dinheiro público é consumido. Isso tem de mudar. Não dá para ficar, a vida toda, socializando prejuízos, e entregando muito pouco para a sociedade. É hora de mudança efetiva de mentalidade e de atitude. O Presidente Jair Bolsonaro e seu vice Hamilton Mourão foram eleitos para isto.

Mas persiste a pergunta inconveniente: Será que o brasileiro realmente quer mudar as coisas erradas? Ou fazemos apenas jogo de cena, cumprindo o papel das "bestas" dos gastos estatais?








Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!

Jorge Serrão é Editor-chefe do Alerta Total. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos. 

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