"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 18 de maio de 2018

FACHIN PRORROGA POR 60 DIAS O INQUÉRITO DE RENAN, JUCÁ, MAIA, EUNÍCIO E LÚCIOÚ

Parlamentares que são investigados no inquérito, da esquerda para a direita: Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Romero Jucá, Renan Calheiros e Lúcio Vieira Li,a (Foto: Arte/G1)
Os quatro ases e um coringa estão sob investigação
Eunício Oliveira, Rodrigo Maia, Romero Jucá, Renan Calheiros e Lúcio Vieira Lima
O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), aceitou pedido feito pela Procuradoria-Geral da República (PGR) e prorrogou por 60 dias o prazo para conclusão das investigações de inquérito sobre o senador Renan Calheiros (MDB-AL) e outros quatro parlamentares acusados de receber propinas da Odebrecht: o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), o senador Romero Jucá (MDB-RR) e o deputado Lúcio Vieira Lima (MDB-BA).
Em despacho apresentado nesta semana, Fachin acolhe o pedido da PGR e determina o envio do processo à Polícia Federal para conclusão das investigações.
O inquérito foi aberto após delação premiada da Odebrecht e apura se os parlamentares receberam R$7 milhões em propina da construtora para aprovar a medida provisória que tratou de incentivos tributários a produtores de etanol e à indústria química em 2013.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Renan e Jucá estão acostumados a inquéritos que jamais terminam e prescrevem. Mas os outros três são estreantes e estão preocupados, especialmente Lúcio Vieira Lima, que era o ocupante do apartamento dos R$ 51 milhões. Pode ser que desta vez aconteça alguma coisa, porque o inquérito está submetido a Fachin, que gosta mais de prender do que soltar. (C.N.)



18 de maio de 2018
Matheus Leitão
G1 Brasília

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