CASAL FOI PRESO POR SUSPEITA DE CORRUPÇÃO E FINANCIAMENTO ILEGAL DE CAMPANHA
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio identificaram ‘elementos’ que apontam que o grupo JBS firmou contrato fradulento com uma empresa sediada em Macaé (RJ) para prestação de serviços na área de informática. O contrato de cerca de R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de recursos, via caixa 2, para campanhas eleitorais dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha, presos nesta quarta-feira, 22. O montante sobre o contrato que teria sido repassado a Garotinho foi de R$ 2,6 milhões.
Também foi preso, por ordem do juiz eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glauceni Silva de Oliveira, um ex-secretário municipal do governo Rosinha, Suledil Bernardino, na prefeitura de Campos.
Os investigadores suspeitam que os serviços previstos no contrato ‘não eram efetivamente prestados’.
Um dos delatores da JBS, o executivo Ricardo Saud, disse, em depoimento prestado em agosto, que o valor final repassado a Garotinho sobre aquele contrato ficou em R$ 2,6 milhões.
Além de Garotinho e Rosinha, a PF cumpre mais sete mandados de prisão e 10 de buscas, expedidos pela Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, município que era administrado por Rosinha até 2016.
A PF atribui ao casal de ex-governadores os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
Garotinho foi preso em seu apartamento na praia do Flamengo. Rosinha foi presa em Campos. Ele deverá ser transferido para a cadeia de Benfica, onde já estão, entre outros, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e os deputados estaduais Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos peemedebistas.
A PF mobilizou aproximadamente 50 agentes e delegados no Rio, em Campos e em São Paulo.
Segundo a investigação, outros empresários também informaram à PF que o ex-governador ‘cobrava propina nas licitações da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem honrados pelo poder público daquele município’. (AE)
22 de novembro de 2017
diário do poder
CONTRATO DE FACHADA DE R$ 3 MILHÕES TERIA RESULTADO EM CAIXA 2 DE R$ 2,6 MILHÕES PARA CAMPANHAS ELEITORAIS DO CASAL (FOTO: REPRODUÇÃO) |
A Polícia Federal e o Ministério Público do Rio identificaram ‘elementos’ que apontam que o grupo JBS firmou contrato fradulento com uma empresa sediada em Macaé (RJ) para prestação de serviços na área de informática. O contrato de cerca de R$ 3 milhões, serviria apenas para o repasse irregular de recursos, via caixa 2, para campanhas eleitorais dos ex-governadores Anthony Garotinho e Rosinha, presos nesta quarta-feira, 22. O montante sobre o contrato que teria sido repassado a Garotinho foi de R$ 2,6 milhões.
Também foi preso, por ordem do juiz eleitoral de Campos dos Goytacazes, Glauceni Silva de Oliveira, um ex-secretário municipal do governo Rosinha, Suledil Bernardino, na prefeitura de Campos.
Os investigadores suspeitam que os serviços previstos no contrato ‘não eram efetivamente prestados’.
Um dos delatores da JBS, o executivo Ricardo Saud, disse, em depoimento prestado em agosto, que o valor final repassado a Garotinho sobre aquele contrato ficou em R$ 2,6 milhões.
Além de Garotinho e Rosinha, a PF cumpre mais sete mandados de prisão e 10 de buscas, expedidos pela Justiça Eleitoral de Campos dos Goytacazes, município que era administrado por Rosinha até 2016.
A PF atribui ao casal de ex-governadores os crimes de corrupção, concussão, participação em organização criminosa e falsidade na prestação das contas eleitorais.
Garotinho foi preso em seu apartamento na praia do Flamengo. Rosinha foi presa em Campos. Ele deverá ser transferido para a cadeia de Benfica, onde já estão, entre outros, o ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e os deputados estaduais Jorge Picciani, Edson Albertassi e Paulo Melo, todos peemedebistas.
A PF mobilizou aproximadamente 50 agentes e delegados no Rio, em Campos e em São Paulo.
Segundo a investigação, outros empresários também informaram à PF que o ex-governador ‘cobrava propina nas licitações da prefeitura de Campos, exigindo o pagamento para que os contratos fossem honrados pelo poder público daquele município’. (AE)
22 de novembro de 2017
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