"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de setembro de 2017

OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA

PALOCCI CITA PAGAMENTO DE PROPINA DA CAMARGO CORRÊA A GLEISI HOFFMANN
ANULAÇÃO DA OPERAÇÃO CASTELO DE AREIA RENDEU R$50 MILHÕES AO PT



O ex-ministro Antonio Palocci conta em sua proposta de acordo de delação premiada que a anulação das provas da Operação Castelo de Areia, no Superior Tribunal de Justiça (STJ), rendeu R$50 milhões ao PT, pagos pela empreiteira Camargo Corrêa. Ele diz que parte desse dinheiro foi entregue Gleisi Hoffmann (PR), que seria eleita senadora. Ela é a atual presidente do Partido dos Trabalhadores. A informação é da revista Veja.

A construtora Camargo Corrêa era o principal alvo alvo da Operação Castelo de Areia, que investigou supostos crimes financeiros e lavagem de dinheiro. A operação chegou ao fim em abril de 2011, quando foi anulada pela 6ª Turma do STJ. A ministra relatora, Martia Thereza de Assis Moura, entendeu que o processo deveria ser anulado porque as provas foram obtidas de fontes anônimas. Seu voto foi acolhido por unanimidade. "A delação anônima serve para o início das investigações de forma que a autoridade policial busque provas, mas não serve para violação de qualquer direito fundamental do ser humano", afirmou o desembargador (convocado ao STJ) Celso Limongi. O Ministério Público Federal (MPF) recorreu ao Supremo Tribunal Federal, mas em 2015 o ministro Luis Barroso rejeitou o recurso.

Entre os políticos citados na Operação Castelo de Areia estavam o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda, principal alvo da Operação Caixa de Pandora, e o ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que cumpriria pena de prisão por seu envolvimento em outro escândalo, o Mensalão.


15 de setembro de 2017
diário do poder

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