"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de agosto de 2017

DISSIDÊNCIA DO PSTU LEVA UM TERÇO DOS MILITANTES PARA O PSOL


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Ilustração reproduzida do Arquivo Google
O movimento socialista #MAIS, uma dissidência do PSTU com cerca de 800 militantes, cerca de um terço dos quadros do partido, decidiu pedir filiação ao PSOL num movimento para fortalecer a luta contra o governo do presidente Michel Temer (PMDB) e “construir um novo caminho para a esquerda brasileira” no País.
Em seu manifesto, o grupo, que cindiu com o PSTU há cerca de um ano, afirmou que a decisão levou em conta a necessidade de criar uma alternativa para a hegemonia do PT na esquerda brasileira. “É tempo de dar passos em frente no processo de reorganização da esquerda brasileira. Nesse sentido, o PSOL apresenta-se como o principal e mais dinâmico partido independente do lulismo”, diz o manifesto.
MILITANTES – Segundo a professora Silvia Ferraro, militante do #MAIS que foi candidata a prefeita de Campinas em 2012 pelo PSTU, o grupo não conta com nenhuma liderança com mandato, mas têm, entre seus integrantes nomes como Amanda Gurgel, segunda candidata à vereador com maior número de votos em Natal em 2016, mas que ficou de fora por causa do coeficiente eleitoral; o professor da USP Henrique Carneiro e o historiador Valério Arcary.
Liderança do PSTU, Zé Maria disse entender a decisão dos companheiros que deixaram o partido. “Nós estamos construindo um partido no Brasil para organizar a classe operária e fazer uma transformação no País. Acreditamos que isso não se faz através das eleições. Os camaradas desenvolveram outra opinião, eles acreditam que é necessário centrar no processo eleitoral, em eleger deputado, prefeito, governador, presidente. Nesse sentido, evidentemente eles têm muito mais identidade com o que é o PSOL hoje”.
O dirigente do PSTU notou também que o PT fez a mesma escolha, a de se focar na disputa eleitoral, já no final da década de 1980. “Essa opinião acabou prevalecendo e a coisa acaba nessa lambança que foram os governos do petistas no Brasil”, acrescentou Zé Maria, que ajudou a fundar o PT na década de 1980.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – O PSTU é um partido estranho, que conseguiu lançar candidatos que são muito bem votados, mas não elege ninguém, porque não faz coligação. É um exemplo de caminhar na contramão da História. (C.N.)

06 de agosto de 2017
Deu em O Tempo
(Agência Estado)

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