"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 28 de março de 2017

OPERAÇÃO PARALELO: SÉRGIO MORO MANDA PRENDER MAIS UM NO RIO, 39ª FASE DA LAVA JATO

EX-GERENTE DA PETROBRAS ROBERTO GONÇALVES É PRESO EM RORAIMA
ROBERTO GONÇALVES JÁ TINHA SIDO PRESO EM OUTRA FASE DA LAVA JATO, EM 2015. (FOTO: PAULO LUSTOSA/ESTADÃO CONTEÚDO)

O juiz federal Sérgio Moro, titular da 13ª Vara Federal de Curitiba, deflagrou nesta quarta-feira (28) a 39ª fase da Operação Lava Jato, batizada de "Paralelo", para o cumprimento de mandado de prisão preventiva, na cidade do Rio de Janeiro, de um ex-gerente da Petrobras, Roberto Gonçalves. O gerente não foi encontrado no Rio e acabou preso em Boa Vista, Roraima.

Gonçalves foi gerente excutivo de Engenharia de Petrobras e, após ser preso em novembro de 2015, acabou indicado em 2016. Ele recebeu mais de US$5 milhões em propina, nas obras do Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro.

Tambem são cumpridos cinco mandados de busca e apreensão. É provável que a denominação dessa fase faça referência ao mercado não-oficial de câmbio.

A fase anterior, a 38ª, deflagrada em 23 de fevereiro, esteve concentrada na capital fluminense, quando foram presos Jorge e Bruno Luz, considerados "operadores" do esquema de corrupção na Petrobras e acusados de "facilitar" o pagamento de US$ 40 milhões de propinas durante dez anos a vários políticos, diretores e gerentes da Petrobras.


28 de março de 2017
diário do poder

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