A quebra de sigilo bancário determinada nesta quinta-feira (13/10), pelo ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Herman Benjamin, atinge não só as empresas, mas também os sócios da Rede Seg Gráfica e Editora Eireli, VTPB Serviços Gráficos e Mídia Exterior Ltda. e Focal Confecção e Comunicação Ltda. Com a decisão do ministro, foi afastado o sigilo bancário dos seguintes sócios: Carla Regina Cortêgoso, Elias Silva de Mattos, Carlos Roberto Cortêgoso e Regina Demarchi Cortêgoso, da Focal; Beckembauer Rivelino de Alencar Braga e Wilker Corrêa Almeida, da VTPB; e Vivaldo Dias da Silva, dono da Gráfica Rede Seg.
O TSE também pediu que o Banco Central do Brasil forneça todas as informações bancárias e movimentações das empresas e dos seus sócios feitas no período entre 1º de julho de 2014 e 30 de junho de 2015, abrangendo o período anterior e posterior à campanha eleitoral de 2014.
PEDIDO REITERADO – Em seu despacho, o juiz auxiliar Bruno Lorencini, da Corregedoria-Geral do TSE, destaca que o Ministério Público Eleitoral já havia pedido a quebra do sigilo bancário e fiscal das empresas periciadas, o que havia sido negado anteriormente.
“Entretanto, neste momento, tendo em vista que, ao menos em tese, o conhecimento acerca do destino dos recursos pode trazer alguma contribuição ao objeto probatório, até mesmo porque uma das teses defensivas é a existência de subcontratações, reconsidero parcialmente a decisão anterior, deferindo, estritamente, a quebra do sigilo bancário das empresas”, ressalta o juiz.
A perícia realizada por técnicos do TSE em gráficas que prestaram serviços à campanha eleitoral que elegeu Dilma e Temer afirmou não ser possível afastar “desvio de finalidade dos gastos eleitorais para outros fins que não o de campanha”. Essa foi a conclusão registrada na análise dos documentos apresentados por Focal, Gráfica VTPB e a Red Seg Gráfica.
CERVERÓ VAI DEPOR – O TSE também marcou para o dia 24 de outubro o depoimento do ex-diretor da área internacional da Petrobrás Nestor Cerveró, que deverá ser feito na sede do Tribunal Regional Federal da 2ª Região, no Rio de Janeiro. Ele vai falar sobre as doações para a campanha da chapa Dilma/Temer.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma das gráficas investigadas, a VTPB, pertence a dois irmãos do jornalista Kennedy Alencar, que se notabilizou em Brasília pela ardente defesa dos governos do PT. Os donos da gráfica-fantasma são Beckembauer Rivelino de Alencar e Muller de Alencar, que em 2014 receberam mais de R$ 16 milhões, pagos por Edinho SIlva, o tesoureiro da campanha de Dilma que virou ministro e agora se elegeu prefeito de Araraquara, no interior paulista. (C.N.)
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Uma das gráficas investigadas, a VTPB, pertence a dois irmãos do jornalista Kennedy Alencar, que se notabilizou em Brasília pela ardente defesa dos governos do PT. Os donos da gráfica-fantasma são Beckembauer Rivelino de Alencar e Muller de Alencar, que em 2014 receberam mais de R$ 16 milhões, pagos por Edinho SIlva, o tesoureiro da campanha de Dilma que virou ministro e agora se elegeu prefeito de Araraquara, no interior paulista. (C.N.)
15 de outubro de 2016
Deu no Correio Braziliense
(Agência Estado)
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