LOBISTA DIZ QUE PAGOU AO DEPUTADO LUIZ SÉRGIO POR PROTEÇÃO NA CPI
Segundo delação premiada do lobista e distribuidor de propinas Zwi Skornicki, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) recebeu dinheiro para atuar contra convocação de Zwi na CPI da Petrobras de 2015. O petista era relator da comissão. À Procuradoria-Geral da República, o lobista disse que a propina, combinada com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto, foi pega pela empresa Keppel.
“Com relação à participação de autoridades com prerrogativa de foro, o colaborador, em seus termos 11 e 13, afirmou que a empresa Keppel pagou parte da propina ajustada com João Vaccari (ex-tesoureiro do PT) em nome do Partido dos Trabalhadores para o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira. Este mesmo parlamentar teria intercedido para a não convocação do colaborador à CPI da Petrobrás”, afirma a Procuradoria.
A delação de Zwi Skornicki foi homologada pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zawascki, no dia 8 de outubro.
Na decisão que homologou o acordo de delação de Zwi, Teori transcreveu trecho de requerimento do Ministério Público Federal.
“Embora o referido parlamentar não consta ainda no rol de investigados da Lava Jato, os fatos trazidos pelo colaborador impactam diretamente (pelo menos e por ora) a investigação em curso”, aponta o documento.
A CPI da Petrobras aprovou há um ano o relatório final apresentado pelo deputado Luiz Sérgio, que isentou de responsabilidade em irregularidades na Petrobras o ex-presidente Lula, a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
15 de outubro de 2016
diário do poder
O RELATÓRIO DE LUIZ SÉRGIO NA CPI ISENTOU LULA, DILMA E GABRIELLI DE RESPONSABILIDADE NO PETROLÃO (FOTO: ANTÔNIO CRUZ) |
Segundo delação premiada do lobista e distribuidor de propinas Zwi Skornicki, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) recebeu dinheiro para atuar contra convocação de Zwi na CPI da Petrobras de 2015. O petista era relator da comissão. À Procuradoria-Geral da República, o lobista disse que a propina, combinada com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto, foi pega pela empresa Keppel.
“Com relação à participação de autoridades com prerrogativa de foro, o colaborador, em seus termos 11 e 13, afirmou que a empresa Keppel pagou parte da propina ajustada com João Vaccari (ex-tesoureiro do PT) em nome do Partido dos Trabalhadores para o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira. Este mesmo parlamentar teria intercedido para a não convocação do colaborador à CPI da Petrobrás”, afirma a Procuradoria.
A delação de Zwi Skornicki foi homologada pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zawascki, no dia 8 de outubro.
Na decisão que homologou o acordo de delação de Zwi, Teori transcreveu trecho de requerimento do Ministério Público Federal.
“Embora o referido parlamentar não consta ainda no rol de investigados da Lava Jato, os fatos trazidos pelo colaborador impactam diretamente (pelo menos e por ora) a investigação em curso”, aponta o documento.
A CPI da Petrobras aprovou há um ano o relatório final apresentado pelo deputado Luiz Sérgio, que isentou de responsabilidade em irregularidades na Petrobras o ex-presidente Lula, a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.
15 de outubro de 2016
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