"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 15 de outubro de 2016

PETISTA RELATOR DA CPI DA PETROBRAS RECEBEU PROPINA, DIZ SWI SKORNICKI

LOBISTA DIZ QUE PAGOU AO DEPUTADO LUIZ SÉRGIO POR PROTEÇÃO NA CPI


O RELATÓRIO DE LUIZ SÉRGIO NA CPI ISENTOU LULA, DILMA E GABRIELLI DE RESPONSABILIDADE NO PETROLÃO (FOTO: ANTÔNIO CRUZ)

Segundo delação premiada do lobista e distribuidor de propinas Zwi Skornicki, o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ) recebeu dinheiro para atuar contra convocação de Zwi na CPI da Petrobras de 2015. O petista era relator da comissão. À Procuradoria-Geral da República, o lobista disse que a propina, combinada com o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Netto, foi pega pela empresa Keppel.

“Com relação à participação de autoridades com prerrogativa de foro, o colaborador, em seus termos 11 e 13, afirmou que a empresa Keppel pagou parte da propina ajustada com João Vaccari (ex-tesoureiro do PT) em nome do Partido dos Trabalhadores para o deputado Luiz Sérgio Nóbrega de Oliveira. Este mesmo parlamentar teria intercedido para a não convocação do colaborador à CPI da Petrobrás”, afirma a Procuradoria.

A delação de Zwi Skornicki foi homologada pelo relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Teori Zawascki, no dia 8 de outubro.

Na decisão que homologou o acordo de delação de Zwi, Teori transcreveu trecho de requerimento do Ministério Público Federal.

“Embora o referido parlamentar não consta ainda no rol de investigados da Lava Jato, os fatos trazidos pelo colaborador impactam diretamente (pelo menos e por ora) a investigação em curso”, aponta o documento.

A CPI da Petrobras aprovou há um ano o relatório final apresentado pelo deputado Luiz Sérgio, que isentou de responsabilidade em irregularidades na Petrobras o ex-presidente Lula, a então presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente da estatal José Sérgio Gabrielli.



15 de outubro de 2016
diário do poder

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