"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 30 de março de 2016

DILMA OFERECE DOIS MINISTÉRIOS AO PP, QUE NÃO QUER ACEITAR



 Barros vai esperar a decisão da Comissão do Impeachment


















No balcão de ofertas aberto após o rompimento com o PMDB, o governo federal ofereceu ao PP o Ministério da Saúde, um dos principais da Esplanada, e uma troca de ministro na Integração Nacional, já comandada pelo partido. O objetivo é tentar evitar o desembarque da quarta maior bancada da Câmara dos Deputados.
A Folha apurou que a negociação é para tornar o deputado Cacá Leão (PP-BA) o novo ministro da Integração Nacional no lugar de Gilberto Occhi, que tem menor representatividade na bancada de 49 deputados. Occhi assumiria a presidência de alguma estatal ou autarquia federal.
A Saúde ficaria com o deputado Ricardo Barros (PP-PR).
Em reunião realizada na manhã desta quarta-feira (30), no gabinete do presidente do partido, Ciro Nogueira (PI), o partido decidiu marcar para o dia 11, véspera da votação do impeachment na Comissão Especial da Câmara, a decisão final se vai ou não permanecer no governo.
AINDA NÃO ACEITOU…
Logo depois da reunião, o deputado Ricardo Barros disse à Folha que não foi convidado para nenhum ministério e que nem poderia discutir qualquer assunto relacionado a isto porque seu partido decidiu marcar reunião para o dia 11 para decidir sua posição sobre o impeachment.
A Folha apurou, porém, que o nome de Barros faz parte da lista que o Palácio do Planalto montou para tentar garantir a manutenção do PP na base aliada e, com isto, evitar a abertura do impeachment.
Ciro se encontrou na terça-feria (29) com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que comanda os entendimentos para tentar barrar o impeachment de Dilma Rousseff.
A Saúde é comandada hoje pelo deputado licenciado Marcelo Castro (PMDB-PI), cuja permanência se tornou difícil após a decisão do PMDB de romper com o governo
Além do PP, PR, PSD e outras legendas menores, como o PTN e o PHS estão sendo procuradas pelo governo com a proposta de ocupar o espaço que será aberto com a entrega de ministérios e cargos pelo PMDB.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Tradução simultânea: o PP se sente honrado com o generoso oferecimento, feito pessoalmente por Lula ao senador Ciro Nogueira, mas o partido já se acertou também com o PMDB. Por isso, vai esperar até o dia 11 para decidir se vai ou fica. Ou seja, se a Comissão recusar o pedido de impeachment, o PP aceita os dois ministérios e os outros cargos de segundo escalão etc. e fica no governo. Porém, se a Comissão aceitar o impeachment, o PP inteiro (49 deputados) se alia ao PMDB e vota contra Dilma(C.N.)
30 de março de 2016
Valdo Cruz, Ranier Bragon e Débora ÁlvaresFolha

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