"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

OS ADOLESCENTES COMETERIAM APENAS 1% DOS HOMICÍDIOS? MENTIRA COMPROVADA!




foto: Marcia Foletto / O Globo

O primeiro a desmentir essa lorota (que nem chega ao nível requintado de falácia) foi Leandro Narloch, no ótimo “Caçador de Mitos”. Vale a leitura.

Agora, para além dos dados já desmentidos, surgem NOVOS números, esses sim oficiais, colhidos pela Folha de São Paulo (reportagem de Érica Fraga e Reynaldo Turollo Jr.). Segue trecho:

“Embora mostre um retrato parcial, o levantamento traz indicações. Revela que, nos nove Estados, a participação de menores em homicídios com autoria conhecida não é insignificante, como autoridades têm dito. Em sete Estados, é igual ou superior a 10%.”

Sobre a mentira que foi espalhada até pelo governo:

“Na quarta-feira (3), a Presidência da República publicou nota informando que, segundo o Ministério da Justiça, os menores são responsáveis por apenas 0,5% dos homicídios no país. O dado já tinha sido divulgado antes. Procurado, o ministério negou a autoria da conta e a atribuiu ao Fórum Brasileiro de Segurança Pública. A entidade, porém, afirmou nunca ter feito tal cálculo justamente por falta de dados oficiais. Estimativa de que menores responderiam por 1% das mortes também já foi atribuída ao Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância), que nega ser fonte do dado.”

E a reportagem cita alguns casos extremos:


“O Distrito Federal informou uma participação de menores em homicídios de 30%. A fatia é parcialmente explicada pela disseminação de brigas de gangues na capital. Já no Ceará, os menores estiveram envolvidos em 30,9% dos crimes violentos letais intencionais em 2014. Esse número pode ser puxado para cima por incluir latrocínios.”

Enfim…
Não é a primeira vez que a militância esquerdista inventa algum número e tenta dar o “migué” – daí, mesmo depois do desmentido, com fatos e números, insistem na lorota. Porque, para eles, pouco importa a verdade ou a realidade, a missão principal é fazer valer a crença ideológica.

Isso também acontece quando denunciam crimes horrendos que, quando vão investigar, simplesmente não existiram. Justificam essa maluquice da seguinte forma: como há muitos casos assim que não são revelados, a mentira serviria para lançar luz sobre o problema. Bobagem, claro. A mentira serve apenas para desacreditar ainda mais os casos efetivamente sérios, já que acaba pondo em descrença todas as denúncias.

Essa historinha de que adolescentes cometeriam menos de 1% dos crimes violentos é emblemática. Grandes veículos reproduziram o chute, o próprio governo insistiu no dado falso, de modo que a mentira se repetia com um citando o outro, outro citando o um, mas ninguém checando os dados. Daí checaram: eles não existiam. E foram além: os dados reais são muito piores (óbvio).

E o que faz a militância? Ora, continua mentindo, continua divulgando a mentira, continua fingindo não saber que esses números não sejam reais. Porque os fatos que se danem, em primeiro lugar vem a devoção militante, o fanatismo ideológico.

Por essas e outras que 90% dos brasileiros são a favor da redução da maioridade penal. Porque essa é a fatia da população que vive no mundo real, não nas estatísticas inventadas pela esquerda.

11 de junho de 2015
implicante

ps – ainda sobre o tema, recomendamos a leitura deste e deste post.

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