"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 29 de março de 2015

ONDE ESTÃO OS HOMENS DE CARÁTER?



 

Lá no passado. É perda de tempo procurá-los no presente, nestes dois últimos governos, plenos de prevaricação, sempre com a mão no bolso do País a subtrair-lhe mais algum. Impossível achá-los. Mais fácil procurar agulha em palheiro.

Se para eles os valores são inversos, nada pode existir de exemplar e a prova são as marcas da passagem calamitosa dos dois presidentes predadores, notórios inimigos do Brasil, marcas vergonhosas com digitais do partido em todas as instituições nacionais que aparelharam para si próprios.

Por isso, temos que volver ao passado e recordar uma época na qual existiram essas espécies raras, hoje, não encontradas à frente da Nação brasileira. Aliás, destacamos nesta fase, em que imperou a honestidade como padrão de governo, o respeito ao erário e ao contribuinte que o mantém, os cinco homens com tal característica, fato raro no mundo político nacional.

Comprovam essa afirmação as atitudes firmes dos Generais Castello Branco, cearense; João Figueiredo, carioca; Costa e Silva, Médici e Geisel, gaúchos, pelo espírito público em desenvolver o País, tendo em vista o bem comum, único alvo a que miraram e acertaram com seus estratégicos planejamentos de governo. Cada um, de acordo com o seu tempo de governança e característica pessoal.

Acertaram em cheio. As obras que fizeram o País crescer, até hoje são usufruídas pela população e por esses dois antigovernos que se comprazem na destruição, na corrupção aguda, e que fingem ignorar a autoria, falando nelas como se fossem obras suas.

Essa dupla ficará no registro histórico do País como pertencente a um ciclo catastrófico, como um carma político que o Brasil teria que sofrer para regeneração do povo que terá de abandonar, de vez, a doentia alienação que sempre o entorpeceu, se quiser ser livre e manter livre a sua terra.
Hoje, o planejamento do governo, elaborado pela entidade internacional “Foro de São Paulo”, deseja a transformação de um grande Brasil soberano num reles vagão atrelado à locomotiva de hispanos ditadores para comunização total do subcontinente sul-americano.

Entendam, temos herança lusitana e não espanhola, nada a nos ligar a Simón Bolívar, o aristocrata militar e político venezuelano, da “zelite” de lá. Portanto, bolivarianismo é psicopatia de petista que presta servidão a qualquer cretino do entorno.

Junto a essa insana ideia, outra, da mesma forma obsessiva, é a transformação do bem comum, coletivo, em bens particulares pelo bando enlouquecido, desesperado em se apossar de todas as verbas e fundos para o enriquecimento pessoal ilícito. Isso ocorre sem que as vozes responsáveis pela defesa do País, sequer, sejam murmuradas.

Os cinco presidentes militares morreram pobres, não porque foram otários como qualquer político ordinário costuma pensar, mas porque respeitaram o dinheiro público, e por terem responsabilidade de bem aplicá-lo, puseram-se a trabalhar em favor de brasileiros como eles.

Rendo a minha homenagem ao dia 31 de março de 1964 que deu ensejo a que tomassem conta do País verdadeiros homens de caráter, pessoas íntegras, exemplos de probidade com o dinheiro público.

Temos que festejar esta data, mesmo que, por leniência, não haja, de quem devia, ordem para tal.

29 de março de 2015
Aileda de Mattos Oliveira é Dr.ª em Língua Portuguesa. Vice-Presidente da Academia Brasileira de Defesa.

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