"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

PETRALHAS, CERVEJA E GRANA NOS PARAÍSOS FISCAIS

Petismo, cerveja e corrupção.
Pois é, mais uma contra a presidente reincidente. A Cervejaria Itaipava teve seus barris regados com dinheiro público e respondeu com generosidade: foi a quarta maior doadora à campanha estelionatária de Dilma:
O Ministério Público Federal no Ceará abriu, nesta segunda-feira (26), investigação para apurar irregularidades em dois empréstimos – que somam quase R$ 830 milhões – concedidos pelo Banco do Nordeste (BNB) à Cervejaria Itaipava. Durante a eleição do ano passado, o BNB aceitou, do dia para a noite, mudanças num dos empréstimos à cervejaria – mudanças que resultaram em lucro à Itaipava e maior risco de prejuízo ao banco. Como medida complementar, o procurador da República Edmac Trigueiro pediu à Polícia Federal para abrir inquérito a fim de apurar se houve crime de gestão fraudulenta por parte dos dirigentes do BNB, indicados pelo PT.
 
Reportagem publicada por ÉPOCA mostra como a Cervejaria Itaipava foi beneficiada com a substituição de uma garantia, a carta-fiança, num empréstimo de R$ 375 milhões para a construção de uma fábrica em Alagoinhas, na Bahia. No longo prazo, a medida pode gerar economia superior a R$ 40 milhões à Cervejaria Itaipava, propriedade do empresário Walter Faria. De acordo com documentos da operação, a carta-fiança, principal fator para a aprovação do empréstimo, deveria valer por 11 anos, prazo de vigência do financiamento.
 
A liberação da exigência despertou atenção também pela rapidez. Em pouco mais de 24 horas (leia documento), cinco instâncias do banco aprovaram a substituição da carta-fiança pela garantia hipotecária. Dias após ser favorecida com a decisão do Banco do Nordeste, a Cervejaria Petrópolis – dona da Itaipava – doou R$ 17,5 milhões à campanha da presidente Dilma Rousseff. Tornou-se, assim, a quarta maior doadora da campanha petista à reeleição.
 
Em outra frente, também nesta segunda o procurador da República Oscar Costa Filho requisitou à diretoria do BNB informações e documentos relativos às operações envolvendo as empresas. Ao Tribunal de Contas da União (TCU), Costa Filho pediu que apurasse as informações publicadas na reportagem de ÉPOCA. Costa Filho usará as informações obtidas a partir das requisições para reforçar o inquérito civil público aberto em 2013, que investiga a concessão de empréstimos pelo Banco do Nordeste. No ano passado, outra reportagem de ÉPOCA revelou que empréstimos milionários foram concedidos sem que o BNB tivesse, sequer, checado informações básicas sobre a situação financeira das empresas tomadoras de empréstimos. (Continua).
 
27 de janeiro de 2015
in orlando tambosi

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