"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 4 de janeiro de 2014

BRASIL IMPORTA MAIS DE US$ 40 BILHÕES EM PETRÓLEO E DERIVADOS EM 2013

Déficit na ‘conta petróleo’ cresceu quase quatro vezes, de US$ 5,3 bi para US$ 20,2 bi

As importações de petróleo e derivados superaram a marca de US$ 40 bilhões em 2013, em uma tendência que tem feito estragos na balança comercial brasileira e no caixa da Petrobras nos últimos anos.
O déficit da “conta petróleo” saltou para US$ 20,277 bilhões em 2013, ante déficit de US$ 5,379 bilhões em 2012, mostraram dados da Secretaria de Comércio Exterior divulgados nesta quinta-feira.
 
 
As importações de petróleo bruto subiram 20,8% em 2013 para US$ 16,32 bilhões, contribuindo para que o Brasil fechasse o ano com o pior desempenho comercial em mais de uma década.
 
 
As compras externas dos demais produtos da cadeia, como combustíveis e lubrificantes, tiveram aumento de 9,5% , atingido US$ 24,18 bilhões em 2013. Nos últimos anos, o Brasil passou de exportador a importador de gasolina para dar conta do aumento da frota de veículos, que cresceu expressivamente.
 
 
O país também é deficitário em óleo diesel, derivado que responde por boa parte das compras externas da Petrobras. As importações têm afetado os resultados da Petrobras, já que a estatal não repassa para os consumidores o custo total das aquisições no exterior.
 
 
Além de elevar expressivamente importações de gasolina e diesel, a Petrobras reduziu as exportações de petróleo porque precisou aumentar a carga processada em suas refinarias no Brasil. A estatal bateu em 2013 sucessivos recordes de refino com o aumento da produção de derivados, com refinarias chegando a operar quase que no limite de sua capacidade instalada.
 
 
As exportações de petróleo bruto somaram US$ 12,96 bilhões em 2013, com queda de cerca de 36% ante 2012. As exportações de óleos combustíveis caíram cerca de 23%, para 3,87 bilhões de dólares.
 
 
A produção de petróleo da Petrobras ficou estagnada em 2013 em meio a paradas de manutenção de suas plataformas. Normas de funcionamento mais rígidas da agência reguladora tornou as paradas mais frequentes nos últimos anos.
 
 
A produção, porém, deve crescer em 2014, com a entrada em operação de várias unidades, com boa parte do aumento da extração no pré-sal. A expectativa do governo é que, com melhores perspectivas na produção, o déficit seja reduzido.A balança comercial brasileira registrou superávit de 2,561 bilhões de dólares em 2013, no pior resultado comercial desde 2000.
 
04 de janeiro de 2014
Reuters

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