Prendam os jornalistas! Prendam os representantes eleitos! Prendam a polícia! Soltem os ladrões! Viva o estado de direito sem lei!
Heil STF!
Tanto pediram, os camisas pardas das redações, que lá tivemos todos. Até o PT assustou! Mas isso é só o Gilmar babar um assopro que passa…
Os deputados e senadores de porta de cadeia já tinham anulado o Legislativo. Agora o dr. Fachin by Dilma, o ministro de comício, revoga monocraticamente as outras três instâncias do Poder Judiciário. Segundo o führer do dia – que o Brasil tem 11 que ninguém elegeu acendendo e apagando leis que existem e leis que nunca existiram – nem a Justiça Federal de Curitiba tinha competência para julgar a ladroagem do chefe da máfia petista, nem os juizes do Tribunal Regional Federal e do Superior Tribunal de Justiça para confirmar e reconfirmar, somados, as sentenças daquela corte e aumentar as penas do ladravaz.
Não sabe nada esse bando de analfabetos!
“Cancele-se”!
Se Sherlock Holmes mudasse para o Brasil ficava desempregado. Não ha mistério nenhum. Nada para ser descoberto. É tudo sexo explícito…
E saco pra ver as tricoteuses do estado de direito macunaímico “analisarem” tudo isso na TV?! Gente adulta fazendo cara de séria para argumentar “a lógica democrática” de mais uma decisão monocrática?
Para a imprensa sem dono a ordem unida já está formada: “A intenção de Fachin não é salvar Lula, é salvar a Lava-jato”. É só a finalidade do “maior assalto de todos os tempos” segundo o Banco Mundial – comprar poder eterno para o PT de Lula – que está sendo “anulada” por “parcialidade” do juiz.
Então tá…
…e quem é expulso das redações, banido da rede mundial, preso por fake news é quem diz que quem diz isso é o que é…
…e é “a direita” que ameaça o estado democrático de direito!
Imagine o que não vai ser quando a esquerda “tomar” também formalmente o poder!
O ódio do Brasil pelo Brasil é qualquer coisa de comovente! De cortar o coração! Um país tão simpático! Um povo tão abraçável! Uma unanimidade planetária amargada na destilação de fel e empurrada de volta à pré-civilização. Os outros desgraçados do mundo são felizes e não sabem. Não basta ser assaltado. Chato é ser assaltado à mão armada de lei. Não basta ter a sua vontade expressa na urna chutada pra lá e pra cá. Duro é contar como certa a inversão do que der e vier.
Como os súditos das majestades da infância da humanidade, sempre sujeitos às armadilhas da genética, é a mistura de pecados pela qual vier tarado o próximo adicionado à banca do STF que determina o tamanho da desgraça do povo brasileiro.
A esta altura, aliás, só falta saber quando descriminalizarão de vez o assassinato. Do resto da lista dos 10 mortais e dos sete veniais não falta nenhuma combinação possível. Estão todas lá, devidamente representadas e assumidas pelos empanturrados de lagostas como mera “superação de preconceitos” a ser aplaudida de pé, primeiro, e imposta ao resto dos mortais sob pena de prisão, logo na sequência.
“E o meu aumento de salário“? “E o meu auxílio-caviar“? Rale-se o favelão!
E – veja lá! – quem disser isso em voz alta corre o risco de ser preso inafiançável pelo prazo que “o ofendido” quiser, que esta é a lei não escrita mas vigorando neste nosso estado de direito à chinesa como quer Alexandre, O Pequeno…
Aquele Brasil quase civilizado acabou. Não tem volta. Vamos ter de inventar outro. O golpe bolivariano foi lá atrás, com a esculhambação geral do STF. Agora estão só colhendo o que plantaram. A 6a economia do mundo corre célere e constitucionalmente … para o bolso da privilegiatura. Mas isso não dá manchete. Seremos nós a India que a India está deixando de ser.
O papel que a imprensa teve nisso, para a elevação à enésima potência da minha imensa tristeza cívica, foi absolutamente decisivo. Um castigo para o orgulho que tive de minha profissão ao longo de 50 anos. Tenho a dizer em nossa defesa que quando sai das redações a imprensa era a instituição mais valorizada pelos brasileiros…
Pela imprensa entra o Brasil no limbo. Só pela imprensa sairá o Brasil do limbo. Expor a verdade; fazer circular idéias é só o que lhes corta o ar. Por isso a luta tem sido, sempre, para desarmar o Brasil também de imprensa, que já há, como sempre haverá, outra digna do nome se ensaiando por aí. É essa a boa luta. Sempre foi essa a boa luta. Não ha o que fazer senão lutá-la como sempre foi lutada contra todas as onipotências desatadas … “nas praias, nas florestas, de casa em casa, com sangue, com suor e com lágrimas”, até que a ultima mentira estrebuche nua no chão.
10 de março de 2021
vespeiro
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