A "elite" de Davos já fala abertamente na criação de uma poderosa e centralizada tecnocracia global
Nota do Editor
O artigo abaixo foi originalmente publicado no dia 5 de agosto. De lá para cá, as coisas ficaram ainda mais explícitas.
Confira.
O artigo abaixo foi originalmente publicado no dia 5 de agosto. De lá para cá, as coisas ficaram ainda mais explícitas.
Além de toda a movimentação rumo a uma centralização total das políticas monetárias e ao fim da privacidade financeira, ressurgiu um pavoroso vídeo feito pelo Fórum Econômico Mundial no qual a elite global explicitamente aponta 8 diretrizes a serem alcançadas até 2030.
O item número 1 já diz tudo: "Você não será proprietário de nada, e será feliz".
Já o item número 4 diz: "Você comerá menos carne — Carne será um luxo ocasional, e não um item corriqueiro. É para o bem do ambiente.
O item 2 afirma que os EUA deixarão de ser uma potência.
Com a iminente volta dos lockdowns na Europa, mesmo com a taxa de mortalidade nas mínimas (o que tem obrigado a grande mídia a fazer malabarismo para defender a medida), o cenário vai ficando mais explícito.
A seguir, o artigo que primeiramente denunciou e previu tudo isso.______________________________________
O confinamento (lockdown) imposta na esteira da pandemia do novo coronavírus acelerou a implementação de antigos planos para estabelecer a chamada "nova ordem mundial".
E isso não é teoria da conspiração. Já se tornou um objetivo abertamente declarado.
Sob os auspícios do Fórum Econômico Mundial (WEF - World Economic Forum), os formuladores de políticas globais estão abertamente defendendo um plano intitulado "O Grande Reinício" (The Great Reset), com a explícita intenção de criar uma tecnocracia global.
Não é por acaso que, em 18 de outubro de 2019, na cidade de Nova York, o WEF participou do "Evento 201", uma "conferência de alto nível", sobre reações à pandemia, organizada pelo John Hopkins Center for Health Security.
Pelo que se depreende do manifesto, essa vindoura tecnocracia envolverá uma estreita cooperação entre os chefes da indústria digital e os governos.
Essa nova ordem mundial organizada por uma tirania digital virá com um abrangente e astuto "sistema de crédito social".
Por exemplo, durante uma pandemia, esse tipo de controle se estenderia desde a obrigação de usar uma máscara e praticar o distanciamento social até vacinações compulsórias para poder se candidatar a um emprego ou viajar.
Trata-se, em suma, de um tipo de engenharia social que é o oposto de uma ordem espontânea.
Para esse propósito, o engenheiro social deve aplicar as leis da sociedade da mesma maneira que o engenheiro mecânico segue as leis da natureza.
Sob a ordem imaginada pelo "Grande Reinício", o avanço da tecnologia não visa a aprimorar as condições das pessoas, mas sim a submeter o indivíduo à tirania de um estado tecnocrático. "Nossos especialistas sabem o que é melhor" é a justificativa.
A Agenda
O plano para uma revisão e uma reforma geral do mundo é criação de uma elite de megaempresários, políticos e sua comitiva intelectual que costumavam se reunir em Davos, na Suíça, em janeiro de cada ano.
Sob a orientação do Fórum, a agenda do "Grande Reinício" afirma que a concretização da atual transformação industrial requer uma renovação completa da economia, da política e da sociedade. Dado que uma transformação tão abrangente requer a alteração do comportamento humano, o "transhumanismo" obviamente faz parte do programa.
O Grande Reinício será o tema da 51ª reunião do Fórum Econômico Mundial em Davos, em 2021.
Segundo o documento, as "mudanças climáticas" exigem que "descarbonizemos a economia" e que o pensamento e o comportamento humano passem a estar "em harmonia com a natureza". O objetivo é construir "economias mais iguais, inclusivas e sustentáveis". Essa nova ordem mundial deve ser implementada "urgentemente", pois a pandemia "deixou nua a insustentabilidade do nosso sistema", que carece de "coesão social".
Os defensores do Reinício afirmam que a ONU falhou em estabelecer ordem no mundo e não foi capaz de impor forçosamente sua agenda de desenvolvimento sustentável — conhecida como Agenda 2030 — por causa de sua maneira burocrática, lenta e contraditória de trabalho.
Por outro lado, as ações do comitê organizacional do Fórum Econômico Mundial são rápidas e inteligentes. Quando um consenso é formado, ele pode ser rapidamente implantado pela elite global em todo o mundo.
Engenharia social
Esse projeto do Grande Reinício é engenharia social na mais pura definição do termo. No entanto, vale ressaltar que a ideologia do Fórum Econômico Mundial não é nem de esquerda nem de direita, nem progressista e nem conservadora; também não é fascista ou comunista.
Nas últimas décadas, o consenso que surgiu nas reuniões anuais de Davos é o de que o mundo precisa de uma revolução e que reformas sempre demoram muito tempo. Por isso, seus membros querem uma profunda transformação a curto prazo. O intervalo de tempo deve ser tão breve que a maioria das pessoas dificilmente perceberá que está acontecendo uma revolução. A mudança deve ser tão rápida e dramática que aqueles que reconhecerem que uma revolução está acontecendo não terão tempo para se mobilizar contra ela.
A idéia básica do "Grande Reinício" é o mesmo princípio que conduziu as transformações radicais das revoluções francesa, russa e chinesa. É a idéia do racionalismo construtivista incorporado ao estado. Só que projetos como o "Grande Reinício" não oferecem resposta para a pergunta: quem governa o estado? O próprio estado não governa. Ele é apenas um instrumento de poder. Não é o estado abstrato que decide, mas sim os líderes de partidos políticos específicos e de certos grupos sociais.
Os antigos regimes totalitários precisavam de execuções em massa e campos de concentração para manterem seu poder. Hoje, acredita-se que, com a ajuda de novas tecnologias, os dissidentes poderão ser facilmente identificados e marginalizados. Aqueles que não se ajustarem serão silenciados; opiniões que divirjam do "consenso da maioria" serão desqualificadas como moralmente desprezíveis (tipo como já ocorre hoje).
Os lockdowns de 2020 possivelmente oferecem uma prévia de como esse sistema funciona.
Muitos governos não apenas agiram em uníssono, como também aplicaram essas medidas com sem ter qualquer consideração pelas terríveis consequências de um bloqueio econômico global.
Meses de paralisia econômica imposta pelos estados destruíram a base econômica de milhões de famílias. Conjuntamente com o distanciamento social, os lockdowns produziram uma massa de pessoas incapazes de cuidar de si mesmas. Primeiro, os governos destruíram o direito ao próprio sustento; depois, os políticos (os próprios destruidores) se ofereceram como salvadores. A demanda por assistência social não está mais limitada a grupos específicos, mas tornou-se uma necessidade das massas.
Antigamente, dizia-se que a guerra era o que alimentava e dava forças ao estado. Agora, é o temor de doenças.
Para concluir
Com as medidas tomadas no rastro da pandemia de Covid-19, foi dado um grande passo para "reiniciar" a economia global (nas palavras de seus próprios proponentes).
Se não houver resistência popular, o fim da pandemia não significará o fim dos lockdowns, das quarentenas e das medidas de distanciamento social.
Somente uma maciça e contínua oposição pode desacelerar e, quem sabe, interromper a ampliação do poder dessa tecnocracia tirânica que está em ascensão.
14 de novembro de 2020
Antony Mueler
Nenhum comentário:
Postar um comentário