Durou nem meio domingo a megatreta entre o professor Olavo de Carvalho e Jair Bolsonaro, com sobras para Luciano Hang – empresário que se veste de terno verde com gravata amarela, a garotada chama de “Veio da Havan”.
Foi bom que a confusão foi efêmera, já que o Presidente não precisa aumentar sua coleção de aliados intensos que se transformam em fanáticos inimigos.
Olavo de Carvalho cobrou “mais coragem” de Bolsonaro para lidar com seus inimigos. A cobrança parece parcialmente justa. O problema do Mito não é falta de bravura, nem de bravata. A deficiência de Bolsonaro é estratégica, diante de inimigos que abusam do excesso desta qualidade.
Olavo de Carvalho cobrou “mais coragem” de Bolsonaro para lidar com seus inimigos. A cobrança parece parcialmente justa. O problema do Mito não é falta de bravura, nem de bravata. A deficiência de Bolsonaro é estratégica, diante de inimigos que abusam do excesso desta qualidade.
A bandidagem institucionalizada, mal disfarçada de “oposição”, deseja tirar Bolsonaro do poder, ou desgastá-lo ao máximo politicamente, para que a corrupção sistêmica volte a comer solta como antes de dezembro de 2018.
Verdade que dói – e quase nunca nos liberta – é que, estruturalmente, a máquina estatal segue corrupta como sempre foi. Até agora, Bolsonaro e sua equipe é que não demonstram vocação para formação de quadrilha com os honoráveis e conhecidos bandidos do Brasil.
Verdade que dói – e quase nunca nos liberta – é que, estruturalmente, a máquina estatal segue corrupta como sempre foi. Até agora, Bolsonaro e sua equipe é que não demonstram vocação para formação de quadrilha com os honoráveis e conhecidos bandidos do Brasil.
Apesar da tendência à honestidade – evidente nos discursos -, todo cuidado é muito pouco. O Mecanismo está vivíssimo e focado em exterminar Bolsonaro. Se não der, já será sucesso desmoralizá-lo ou abduzi-lo, nem que seja indiretamente, sem que o Presidente perceba claramente.
A Turma do Mecanismo é camaleônica e sedutora. A máquina aparelhada pelos bandidos já comprovou capacidade de “moer” ou “assimilar” quem lhe desafia.
A Turma do Mecanismo é camaleônica e sedutora. A máquina aparelhada pelos bandidos já comprovou capacidade de “moer” ou “assimilar” quem lhe desafia.
O governo Bolsonaro, no seu conjunto, corre este risco. Tanto que os ataques ferozes ao Presidente não cessam. A possibilidade de acordo político é uma mera ficção. Por isso, o “conselho” do Olavo – mesmo na base dos habituais xingamentos – tem importante serventia. Fica a impressão de que o Capitão que a vida toda agiu como “Lobo Solitário” não esteja contemplando ou “protegendo” seus aliados da maneira desejável – o que gera tensão e um montão de críticas dos “aliados” ao Presidente.
Bolsonaro precisa de máxima cautela nos acordos que ele e seus Generais Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos estão costurando com os parlamentares que se definem como do “time do Centrão”.
Bolsonaro precisa de máxima cautela nos acordos que ele e seus Generais Braga Netto e Luiz Eduardo Ramos estão costurando com os parlamentares que se definem como do “time do Centrão”.
A maioria deles só quer afagos do Presidente. Muitos querem cargos, trocas e vantagens políticas não desonestas. Alguns, no entanto, são velhacos. Geralmente, os líderes partidários fazem parte desta “facção”. Eles querem poder, grana (e muito sexo selvagem com caríssimas garotas de programa, em festinhas nas quais as grandes negociatas da República são tramadas e viabilizadas).
Os “chefões” não agem diretamente. Usam seus “laranjas” para as jogadas sujas. Eles são escalados para ocupar cargos estratégicos, na área administrativa dos ministérios e na direção ou conselhos de administração de empresas estatais. Geralmente, são figuras conhecidas do mercado, pois já cumpriram as mesmas funções em governos anteriores. A máquina é viciada. Todos são figuras bem articuladas e com alta capacidade de sedução. Só profundas investigações da Polícia Federal ou de órgãos de inteligência conseguem identificar os pilantras profissionais.
Essa bandidagem de fino trato está escalada para cumprir a missão de ganhar muito dinheiro para seus “patrões”, ao mesmo tempo em que arma a bomba para detonar Bolsonaro. Depois de “roubarem” o suficiente, os “laranjas” ficam prontos para a hora em que o esquema “estoura”.
Os “chefões” não agem diretamente. Usam seus “laranjas” para as jogadas sujas. Eles são escalados para ocupar cargos estratégicos, na área administrativa dos ministérios e na direção ou conselhos de administração de empresas estatais. Geralmente, são figuras conhecidas do mercado, pois já cumpriram as mesmas funções em governos anteriores. A máquina é viciada. Todos são figuras bem articuladas e com alta capacidade de sedução. Só profundas investigações da Polícia Federal ou de órgãos de inteligência conseguem identificar os pilantras profissionais.
Essa bandidagem de fino trato está escalada para cumprir a missão de ganhar muito dinheiro para seus “patrões”, ao mesmo tempo em que arma a bomba para detonar Bolsonaro. Depois de “roubarem” o suficiente, os “laranjas” ficam prontos para a hora em que o esquema “estoura”.
Neste momento, eles partem para “delações” (premiadas) e “revelam” a narrativa que interessa: “o Presidente ou alguém muito próximo dele sabiam de tudo”... Os picaretas conseguem, milagrosamente, habeas corpus, e raramente ficam presos, condenados ou não. Em geral, seus crimes acabam prescrevendo... Já o Presidente... Dança...
Essa história já cansou de acontecer nos últimos governos, principalmente na Era Petralha. Mas é fundamental lembrar que o modelo vem desde a “fundação” da Nova República de 1995. Ficou a impressão e a esperança de que a eleição surpreendente de Bolsonaro tenha quebrado o esquema. Só que isso é pura ilusão. Ainda mais depois que o Presidente acabou forçado a constatar que não dá para governar sem base política no Congresso. Recentemente, Bolsonaro teve de ceder ao Centrão – que se comporta igual ao escorpião da famosa piada com o sapo.
Por tudo isso, é recomendável que Bolsonaro dê extrema importância ao conselho irado do Olavo de Carvalho.
Essa história já cansou de acontecer nos últimos governos, principalmente na Era Petralha. Mas é fundamental lembrar que o modelo vem desde a “fundação” da Nova República de 1995. Ficou a impressão e a esperança de que a eleição surpreendente de Bolsonaro tenha quebrado o esquema. Só que isso é pura ilusão. Ainda mais depois que o Presidente acabou forçado a constatar que não dá para governar sem base política no Congresso. Recentemente, Bolsonaro teve de ceder ao Centrão – que se comporta igual ao escorpião da famosa piada com o sapo.
Por tudo isso, é recomendável que Bolsonaro dê extrema importância ao conselho irado do Olavo de Carvalho.
O Presidente não precisa ter apenas coragem. Necessita de muita astúcia, estratégia, sangue frio e sorte. Os inimigos estão infiltrados na máquina, às vezes até sorrindo para ele, fingindo que o obedecem. Na primeira chance – e várias estão surgindo a todo momento -, eles dão a picada fatal.
Te cuida, Bolsonaro... As putas do Centrão podem te devorar por dentro, enquanto o Judiciário te fustiga por fora... Por enquanto, chance zero de impeachment... Só que seu sonho de governar é um pesadelo permanente... O bicho do Centrão - e suas prostitutas - querem te pegar...
Te cuida, Bolsonaro... As putas do Centrão podem te devorar por dentro, enquanto o Judiciário te fustiga por fora... Por enquanto, chance zero de impeachment... Só que seu sonho de governar é um pesadelo permanente... O bicho do Centrão - e suas prostitutas - querem te pegar...
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