"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sábado, 6 de outubro de 2018

ALCKMIN E MEIRELLES COMPROVAM QUE A CAMPANHA NA TV NÃO DECIDE ELEIÇÕES

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Alckmin teve espaço demais e mesmo assim não decolou
Entre as muitas previsões erradas que fiz ao longo desta campanha, afirmei que o tempo de rádio e TV seria decisivo na disputa. Talvez seja precipitado dizer que a exposição nos canais abertos não importou nada. Fernando Haddad, por exemplo, poderia ter encontrado maior dificuldade para herdar os votos de Lula se não contasse com o segundo maior tempo de propaganda paga pelo contribuinte.
É seguro, contudo, dizer que o oceano de tempo à disposição de Geraldo Alckmin não bastou para transformá-lo num candidato competitivo. Algo parecido em escala mais diminuta vale para Henrique Meirelles. Já Bolsonaro, praticamente sem rádio e TV, é o primeiro colocado nas pesquisas. João Amoêdo e o Novo, também quase banidos das ondas hertzianas, devem conseguir resultados expressivos para um partido recém-criado.
DECLINANTE – Em termos estruturais, acho que dá para dizer que a revolução tecnocomportamental em curso faz com que a influência da TV e do rádio no debate político seja declinante, enquanto a das redes sociais e da internet em geral é ascendente. Isso não vale só para a política, mas para tudo. Meus filhos adolescentes raramente ligam a TV, mas estão sempre no YouTube e na Netflix.
Como acabamos de criar um fundo público de mais de R$ 2 bilhões para financiar campanhas eleitorais de políticos —que se soma ao fundo partidário e ao ressarcimento das emissoras de rádio e TV pelo horário eleitoral—, é importante perguntar se o caminho é esse mesmo.
OUTROS MODELOS – Se o rádio e a TV já não são tão eficazes, talvez faça sentido diminuir sua utilização ou até mesmo acabar com esse tipo de publicidade financiada pelo eleitor.
A economia de recursos poderia ser considerável e haveria incentivo para a busca de melhores modelos para levar informação sobre políticos ao público. Um bom exemplo são os vários sites que, através de algoritmos que identificam similaridades de pensamento, “casam” candidatos a eleitores.

06 de outubro de 2018
Hélio Schwartsman
Folha

NOTA AO PÉ DO TEXTO

Dois candidatos previamente derrotados, incapazes de convencer algum eleitor, com ou sem tempo de televisão, não emplacariam nem para síndico, quanto mais para presidente. Meirelles com aquela carantonha, há séculos nesse joguinho viciado, em que só entram aqueles que apresentem um curriculo cinzento, sempre envolvido com o que há de pior, com o velho esquema que sempre dominou esse país, ex-presidente do Banco Central do governo Lula... O que esperar? A culpa é da televisão? 
Alckmin, o picolé de chuchu, com aquela "simpatia", aquele "carisma"... Bom para fazer propaganda de pasta de dentifrício, ou vender merenda escolar na cantina do colégio.
Nada a ver com tempo de TV... Tudo a ver com velhas figuras manjadas, que aí estão sempre na boléia do poder, sem nada fazer, e de repente Bumm! Promessas e promessas... 
O eleitor cansou. Depois do estrago do PT, dos escândalos de corrupção. da bosta em que colocaram o país, o eleitor está no escuro procurando uma saída que ilumine a vida. para escapar do mau cheiro.
Ficam esses comentaristas da Globo, impregnando as pessoas com aquelas mentirinhas e louvações que já não convencem ninguém... Chega! O eleitor cansou e agora é pra valer. Chega de figurinhas carimbadas... É hora do desamor a ideologias da bandidolatria.
Ou tudo ou nada...
m.americo

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