"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quarta-feira, 5 de julho de 2017

POLÍCIA FEDERAL DESCOBRE MAIS PROVAS E QUER INVESTIGAR TEMER, PADILHA E MOREIRA


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PF pede que o Supremo autorize a investigação
Em relatório encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF), a Polícia Federal pediu que o presidente Michel Temer e os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) sejam incluídos no rol de investigados de um inquérito já instaurado contra o PMDB na Câmara dos Deputados no âmbito da Operação Lava Jato.
O processo em questão possui atualmente 15 investigados, entre eles o ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o ex-ministro Henrique Eduardo Alves, o doleiro Lúcio Funaro, o líder do governo no Congresso, André Moura (PSC-SE), o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), a ex-prefeita Solange Almeida e o lobista Fernando Falcão Soares, o Fernando Baiano, um dos delatores da Operação Lava Jato.
LAVA JATO – O inquérito foi instaurado a partir do desmembramento do “inquérito-mãe” da Lava Jato, por determinação do ministro Teori Zavascki, que atendeu a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e dividiu as investigações por partidos políticos.
Em despacho assinado em 26 de junho, o delegado Marlon Oliveira Cajado dos Santos, da Polícia Federal, comentou o avanço das investigações e citou o acordo de colaboração premiada firmado por executivos do Grupo J&F.
De acordo com o delegado, com a deflagração da Operação Patmos, foi possível observar, em um dos anexos, conversas entre Joesley Batista e o presidente Michel Temer, “onde o primeiro comunica que estaria efetuando pagamentos a Lúcio Bolonha Funaro e Eduardo Cunha, supostamente, para mantê-los em silêncio acerca dos ilícitos envolvendo atividades da J&F Investimentos, além de planos para corromper de juízes e procurador da República responsáveis pelas ações penais decorrentes das investigações das Operações Sépsis, Cui Bono e Greenfield”.
NOVOS RELATOS – O delegado observou ainda que surgiram “novos relatos” que confirmaram as atuações do PMDB da Câmara na Caixa Econômica Federal, e “citando o suposto envolvimento de outras pessoas com foro originário no STF”, entre elas o presidente Michel Temer, Padilha e Moreira Franco.
O relator do inquérito, Edson Fachin, deve decidir se inclui Temer no rol de investigados depois do recesso do Judiciário, que vai até 31 de julho.
Em depoimento no início de junho, Funaro disse à Polícia Federal que Temer fez uma “orientação/pedido” para que uma “comissão” de R$ 20 milhões proveniente de duas operações do Fundo de Investimento do FGTS fosse encaminhada para a sua campanha presidencial de 2014 e, também, para a de Gabriel Chalita à Prefeitura de São Paulo, em 2012.
OUTRA DENÚNCIA – Temer já foi denunciado pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por corrupção passiva. O presidente também é investigado por obstrução da Justiça e participação em organização criminosa.
A Polícia Federal concluiu que o presidente cometeu o crime de obstrução à investigação de organização criminosa em relatório encaminhado ao STF no dia 26 de junho, no qual também vê a mesma conduta criminosa do ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e de Joesley Batista.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Mais um problema para o Planalto.  Aliás, o presidente Michel Temer não tem mais o que fazer, já faz tempo que não governa, sua única preocupação é se defender, alegando ser vítima de perseguição da Procuradoria-Geral da República. Mas agora a coisa se complicou, porque desta vez é a Polícia Federal que toma a iniciativa de acusá-lo, junto com Eliseu Padilha e Moreira Franco, outros dois eternos perseguidos políticos em plena democracia, junto com Lula, Dilma, Dirceu, Aécio, Cabral e tantos outros políticos da atualidade(C.N.)

05 de julho de 2017
Deu no Estadão

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