"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

domingo, 6 de novembro de 2016

NOVO TRUQUE NARRATIVO: O "PROFESSOR DE HARVARD" QUE CONDENA SÉRGIO MORO E DEFENDE LULA

Ele “recomenda” a saída do juiz e também da força-tarefa da Lava Jato.

Devemos reconhecer: eles não desistem. Isso seria um dado positivo, vá lá, ao menos do ponto de vista da perseverança. Mas é ainda assim algo péssimo porque a não-desistência se dá pela repetição de métodos já comprovadamente equivocados.

Pouco antes do impeachment, tentaram emplacar a lenga-lenga de que a mídia internacional estaria contra, que consideraria um “golpe” etc. Tudo lorota, é claro. E agora tentam repetir a dose, mas de uma forma mais sofisticada.

Trata-se de John Comaroff, sul-africano da Cidade do Cabo e professor em Harvard, que estaria sendo consultado pela defesa de Lula acerca do conceito de “lawfare”, tema do qual seria especialista. Em suma, seria o uso do próprio sistema jurídico para a perseguição pessoal de algum inimigo. Pois é, já sabemos onde isso vai dar. Sim, sim, pelas tantas ele “recomenda” até mesmo que Sergio Moro seja afastado.

O problema é que Comaroff é um antropólogo, não jurista. Na universidade, ele é especialista em antropologia africana, algo definitivamente complexo e louvável, mas ainda assim sem qualquer paralelo com o ordenamento jurídico brasileiro.

Claro que parte de nossa mídia endossará os dizeres do dito cujo como se fossem verdades e também é claro que esses dizeres estão longe de valer alguma coisa na prática do nosso Direito. Mas, enfim, vão fazer de conta que é tudo uma maravilha, pois é um PROFESSOR DE HARVARD. Aliás, incrível como a esquerda a um só tempo considera desnecessário um diploma de universidade para dirigir um país, mas fundamental na hora de assinar um artigo ou dar uma entrevista…

Enfim, eles não desistem. A parte boa é que nós também não desistimos e cá estamos demonstrando as narrativas furadas sempre que aparecem.


06 de novembro de 2016
implicante

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