TEMOR É QUE, IRRITADO COM O TETO, MPF PROMOVA CAÇA ÀS BRUXAS
O governo admitiu, em conversas reservadas, que um dos principais obstáculos à aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, foi o temor de retaliação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça, instituições claramente resistentes ao “teto”. Esse temor foi segredado por três em cada cinco parlamentares dos quais representantes do governo federal tentavam obter compromissos de apoiar a PEC 241. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Teme-se que MPF, irritado com o teto de gastos, “carregue nas tintas” contra os governistas e, pior, a Justiça os condene por idêntica razão.
O temor dos deputados começou a ser revertido quando o procurador-geral Rodrigo Janot afirmou que a PEC 241 seria “inconstitucional”.
“Janot passou do ponto”, afirmou um ministro a esta coluna, “porque tentou interferir em votação do parlamento antes que ela ocorresse”.
A reação de Janot, considerada “corporativista”, atingiu os “brios” dos parlamentares, que perceberam a suposta intenção de intimidá-los.
11 de outubro de 2016
diário do poder
PARLAMENTARES RESISTENTES À PEC DOS GASTOS TEMIAM REVIDE DO MPF. FOTO: MARCELO CAMARGO/ABR |
O governo admitiu, em conversas reservadas, que um dos principais obstáculos à aprovação da PEC 241, que limita os gastos públicos, foi o temor de retaliação do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça, instituições claramente resistentes ao “teto”. Esse temor foi segredado por três em cada cinco parlamentares dos quais representantes do governo federal tentavam obter compromissos de apoiar a PEC 241. A informação é do colunista Cláudio Humberto, do Diário do Poder.
Teme-se que MPF, irritado com o teto de gastos, “carregue nas tintas” contra os governistas e, pior, a Justiça os condene por idêntica razão.
O temor dos deputados começou a ser revertido quando o procurador-geral Rodrigo Janot afirmou que a PEC 241 seria “inconstitucional”.
“Janot passou do ponto”, afirmou um ministro a esta coluna, “porque tentou interferir em votação do parlamento antes que ela ocorresse”.
A reação de Janot, considerada “corporativista”, atingiu os “brios” dos parlamentares, que perceberam a suposta intenção de intimidá-los.
11 de outubro de 2016
diário do poder
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