"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

PARECER DE JANOT AFIRMA QUE OS GRAMPOS DE LULA SÃO PROVAS JUDICIAIS VÁLIDAS


Vídeo gravado por Jandira fez sucesso absoluto na web










O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou ao STF (Supremo Tribunal Federal) que as interceptações telefônicas autorizadas pelo juiz federal Sérgio Moro contra o ex-presidente Lula devem permanecer válidas, à exceção do grampo que captou conversa com a presidente afastada Dilma Rousseff.
Janot pediu ao ministro Teori Zavascki, relator da Lava Jato no Supremo, que derrube a decisão liminar (provisória) concedida durante o recesso pelo presidente do STF, Ricardo Lewandowski, mandando Moro isolar as conversas captadas entre Lula e autoridades que tinham foro privilegiado e não usá-las nos processos, ao menos temporariamente.
O caso vem sendo alvo de intensa disputa na Justiça, por reclamações movidas tanto pela defesa de Lula como de Dilma. Argumentam que Moro não poderia ter tirado o sigilo das conversas de Lula, porque envolviam autoridades com foro privilegiado, e que deveria ter remetido imediatamente o material ao STF.
INVALIDAÇÃO – Em junho, Teori invalidou um dos grampos, justamente o mais polêmico, que foi a conversa entre Lula e Dilma sobre o termo de posse do cargo de ministro, por ter sido captada após Moro determinar a interrupção do grampo.
A disputa agora é em relação ao uso dos áudios de conversas entre Lula e as autoridades que na época tinham foro privilegiado. Para a defesa de Lula, Moro cometeu irregularidades ao autorizar a inclusão desses áudios nas investigações contra o ex-presidente na primeira instância.
Na sua manifestação, Janot reconhece que a interceptação entre Lula e Dilma sobre o termo de posse foi anulada, mas defende que as demais gravações estão mantidas.
FAZ RESSALVA – “Houve reconhecimento da nulidade do conteúdo de conversas colhidas após a determinação judicial de interrupção das interceptações telefônicas, não daquelas outras colhidas antes da decisão de interrupção, que permanecem válidas e podem ser utilizadas se tiverem relevância probatória em futura ação penal”, afirmou o procurador-geral da República.
Agora, caberá a Teori responder se Moro pode manter a validade desses demais áudios nos processos.
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NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG
 – Infelizmente, a matéria não menciona uma gravaçãotambém  muito importante, que não foi autorizada pela Justiça, mas merece ser destacada. Trata-se do“selfie”filmado feito pela deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), com Lula ao fundo, falando no celular com Dilma Rousseff e dizendo: “Eles que enfiem no cu todo o processo”. Como o conselho de Lula não foi seguido pelas autoridades, a coisa agora se avolumou, digamos assim(C.N.)
11 de agosto de 2016
Gabriel Mascarenhas e Aguirre Talento
Folha

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