"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

APÓS APELO A GABAS, CAIXA LIBEROU R$ 30 MILHÕES PARA EMPREITEIRA OAS

OAS PEDIU A GABAS E CAIXA LIBEROU R$30 MILHÕES PARA EMPREITEIRA

EX-MINISTRO DA PREVIDÊNCIA DE DILMA, CARLOS GABAS, 'APITOU' NA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL. FOTO: JOSÉ CRUZ/ABR

Um mês após a OAS apelar ao ex-ministro da Previdência Social Carlos Gabas para que ele intercedesse na liberação de recursos para as obras do BRT Sul de Brasília, a Caixa Econômica Federal liberou R$ 30 milhões. O valor foi repassado ao governo do Distrito Federal em novembro de 2014.

Mensagens obtidas pelos investigadores da Lava Jato no celular de José Adelmário Pinheiro Filho, o Léo Pinheiro, indicavam que Gabas, atual secretário especial de Previdência do governo Dilma Rousseff, intermediou negócios da empreiteira com o governo do DF em 2014, comandado na época por Agnelo Queiroz (PT). Na ocasião, Gabas era secretário executivo do Ministério da Previdência - pasta que comandou de janeiro a outubro de 2015.

Segundo o governo do DF, entre junho de 2013 e junho de 2015, a Caixa repassou R$ 390,9 milhões para a obra do BRT. O último repasse antes da mensagem de Léo Pinheiro havia sido em 29 de maio de 2014, no valor de R$ 50,550 milhões. Seis meses após o repasse anterior e um mês depois da troca de mensagens, em 28 de novembro de 2014, foram depositados os R$ 30 milhões.

A Caixa alegou "sigilo bancário" para não detalhar as operações financeiras envolvendo a obra. A OAS não tem comentado as mensagens. Gabas nega tráfego de influência e afirma que "não está na Lava Jato" e não tem "nada a ver com a OAS". Com informações da Agência Estado.



15 de janeiro de 2016
diário do poder

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