"Quero imaginar sob que novos traços o despotismo poderia produzir-se no mundo... Depois de ter colhido em suas mãos poderosas cada indivíduo e de moldá-los a seu gosto, o governo estende seus braços sobre toda a sociedade... Não quebra as vontades, mas as amolece, submete e dirige... Raramente força a agir, mas opõe-se sem cessar a que se aja; não destrói, impede que se nasça; não tiraniza, incomoda, oprime, extingue, abestalha e reduz enfim cada nação a não ser mais que um rebanho de animais tímidos, do qual o governo é o pastor. (...)
A imprensa é, por excelência, o instrumento democrático da liberdade." Alexis de Tocqueville
(1805-1859)

"A democracia é a pior forma de governo imaginável, à exceção de todas as outras que foram experimentadas." Winston Churchill.

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O CLUBE MILITAR COMO ATOR POLÍTICO


 

O Clube Militar é uma associação civil, não subordinada a quem quer que seja, a não ser a sua Diretoria, eleita por seu quadro social, tendo mais de cento e vinte anos de gloriosa existência. São anos de luta, determinação, conquistas, vitórias e de participação política efetiva em casos relevantes e de inflexão da História Pátria.
 
Há vários anos que esta face do Clube está oculta.
 
Hoje, o País vive situação de descalabro político e moral. O governo está entregue a uma quadrilha que exaure a Nação. É, pois, momento de nos inspirarmos nas tradições da “Casa da República” e imprimir um novo modelo ao Clube que, sem deixar de ser  um lugar de lazer, volte a ser ator político de cunho nacional, ativo fórum de debates, influenciando politicamente e contribuindo para a defesa dos interesses das FFAA e do País.
O Clube Militar não pode se vergar diante de pressões de qualquer natureza, como também não pode se intimidar por assumir papel de ator político, dando vez e voz aos militares. Deve se opor à propagação de uma nova e mentirosa estória que desonra as Forças Armadas e transforma heróis em bandidos e bandidos em heróis, apoiando, de todas as formas, os militares que combateram a subversão comunista. Deve propugnar comportamento ético para os homens públicos e defender a dignidade dos militares, hoje, também, ferida e constrangida com salários aviltados e cortes orçamentários.
 
Não podemos nos esquecer de que Política Externa, em qualquer país que aspira agir como potência, defendendo interesses variados, sem deles abrir mão, se faz com Diplomacia e Forças Armadas.
Isso não ocorre no Brasil, pois, temos governo incapaz, sem planejamento, inclusive de Nação, e falta de visão estratégica, reflexo de anos de inconsequente ação política sob a liderança de homens medíocres e irresponsáveis como os de hoje.
 
Portanto, a defesa dos interesses maiores do País leva a que defendamos a existência do Estado de Direito, hoje uma balela, e de Forças Armadas, modernamente equipadas, com real capacidade operacional e poder de dissuasão, com seus integrantes remunerados de acordo com a excelsa missão que cumprem.
O Clube Militar, pelas suas tradições e atuação, pela abrangência nacional e pelos quadros que possui, sem perder a sua característica de clube de lazer, aliado a outras organizações civis que congregam militares, tem as melhores condições de traduzir, publicamente,  o resultante de  nossa união, das ideias e ações originárias de estudos de temas inerentes aos interesses nacionais e de debates respectivos, possibilitando, entre outras coisas, o conhecimento externo do pensamento militar, a erradicação de estereótipos e o surgir de representação de militares da Reserva e de reformados no Congresso Nacional, onde se decidem os destinos da Nação.
 
Tudo isso deve ser feito de forma integrada e coordenada, sem que o Clube se imiscua em política partidária. Isso, também, não significa transformar o Clube em sindicato, o que não é, e jamais o será, pois, incompatível com o procedimento do estamento militar, por formação e por crença em valores perenes.
 
O meu compromisso é de priorizar a coesão da categoria militar e de forjar um novo modelo para a “Casa da República” que, ao lado do lazer, de acordo com as suas tradições, dará vez e voz, de natureza Política, aos militares.
“A Instituição será maculada, violentada e conspurcada diante da leniência de todos aqueles que não pensam, não questionam, não se importam e não se manifestam”
ELES QUE VENHAM. POR AQUI, NÃO PASSARÃO!

21 de abril de 2014
Marco Antonio Felício da Silva, General na reserva, é candidato à Presidência do Clube Militar pela chapa Tradição, Coesão e Ação.

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