domingo, 29 de abril de 2018

RETRATOS DAS MISÉRIAS BRASILEIRAS



As misérias brasileiras são oriundas do comportamento de homens que perdem a razão e a racionalidade. Um homem verdadeiramente civilizado é imune a ideologia e a tempestades emotivas.

É sabido que homens perversos nascem em todas as gerações, e é inevitável e dever dos homens de bem torna-los impotentes, o que, infelizmente não vem ocorrendo no Brasil, isto porque os homens e mulheres de bem ficaram quietos e deixaram os homens desonestos e perversos tomarem o poder e jogar o país na lama. A classe média brasileira teve papel de destaque nesse cenário político, apoiando os corruptos, comunistas e socialistas que roubaram intensivamente o país durante os governos do PSDB, PT e seus aliados comunistas. Não foi o pobre com a sua incultura o responsável pela atual crise brasileira, a culpa cabe principalmente a classe média, que se acha aculturada, mas totalmente dominada e idiotizada pela ideologia nociva e bandida.

Foi a classe média que votou no Lula que permitiu ele se juntasse com Fidel Castro para criar o Foro de São Paulo, que nada mais é do que um congresso que a cada ano se reúne para avançar a agenda socialista na região. Eles começaram a operar em 1990. 
Em 1998, elegeram seu primeiro presidente: Hugo Chavez. O que foi um alívio para Cuba, porque o dinheiro que a União Soviética já não mais transferia, era recebido agora graças ao petróleo venezuelano. 
Com o preço do petróleo caindo, os comunistas esperam ter recursos gerados pela narcoguerrilha marxista da América Latina. Caso isso ocorra teremos como resultado o primeiro governo narcosocialista, sem preocupação com o dinheiro pois que terá uma fonte inesgotável de dinheiro para os projetos de dominação comunista. 
Essa a estratégia regional que está sendo aplicada na Venezuela, no Brasil, Argentina, Chile, Uruguai, Nicarágua, e El Salvador.

Narcoguerrilha lembra a Amazônia que os militares desde muito tempo estão advertindo que poderia ser usada para o comércio de drogas em razão do vazio de poder da região. A Amazônia sempre foi ignorada pelas elites políticas brasileiras em governos sucessivos. 

Para compensar essa falha estúpida, o governo brasileiro civil, pós-militar, jogou na Amazônia, como se joga lixo, uma política ambiental para compensar o vazio existente, entregando 2.180.000 km² de terras e 9.300 km de fronteiras aos índios e ambientalistas, um prato cheio para que o narcotráfico implantasse sua atividade. 
Levando em consideração que a droga passou a sustentar regimes comunistas, a Amazônia, terra ignorada e entregue a terceiros, foi um prato cheio aos narcotraficantes e seus parceiros, índios, ONGs, ambientalistas e estrangeiros. Essa a política do governo civil brasileiro para a Amazônia, região riquíssima entregue à sanha de bandidos. 

Agora se entende porque os inimigos da Amazônia justificavam o interesse pela região afirmando que “os conceitos de Nação e Povo estão superados. O que conta agora é a relação privada dos cidadãos com as causas abstratas da humanidade”, ou seja, a Amazônia não é mais dos brasileiros, é das drogas, dos comunistas, dos ambientalistas, dos índios. 
Blindou-se a Amazônia para evitar seu desenvolvimento através de políticas públicas vergonhosas e pútridas e se fortaleceu a produção e distribuição de drogas, o Império das Drogas.

Saulo Ramos legou aos brasileiros através de seu livro Código da Vida, verdades importantes sobre a justiça e política nesses dias tenebrosos em que vivemos sob a ameaça do Brasil se transformar numa republiqueta dominada pelas drogas, comunismo, corrupção e imoralidades.

Sobre Lula e PT, Saulo foi contundente: “Claro que examino, com repulsa, a putrefação do governo Lula e a patriótica corrupção do Partido dos Trabalhadores, que fundou, afundando-se, a escola da imoralidade para fazer o bem público e que acabou na vida privada de seus agentes batendo uma lamentável espécie de recorde na história brasileira das grandes vergonhas. 
Ou da falta delas, inclusive a de deixar os pobres cada vez mais pobres para industrializar esmolas em troca de votos. 
A descompostura, a desonra, a rapinagem e a iniquidade da corrupção, explicada como singela esperteza eleitoral não contabilizada e por costumeira. 
Esperteza eleitoral vitoriosa para mais uma temporada de incontáveis desastres “nunca antes neste país” ocorridos.”

O Judiciário foi contemplado com a afirmação de Saulo de que “A lentidão do Judiciário brasileiro é antiga e crônica. Piorou muito com o tempo. Ou mudam as leis processuais e modernizam a infraestrutura desse Poder ou vamos acabar tendo um apagão no sistema e no país todo.” 
Ele também não perdoou o ministro Celso de Mello, por ele apadrinhado para fazer parte do Supremo Tribunal Federal, por ter favorecido poderosos, episódio assim escrito em seu livro: 
“Na minha vida, conheci juízes formidáveis, dos quais guardo lembranças entusiastas e profundo respeito. Mas sofri também grandes desilusões. Algumas lamentáveis. Vou contar uma delas. Terminado seu mandato na Presidência da República, Sarney resolveu candidatar-se a Senador. 
O PMDB — Partido do Movimento Democrático Brasileiro — negou-lhe a legenda no Maranhão. Candidatou-se pelo Amapá. 
Houve impugnações fundadas em questão de domicílio, e o caso acabou no Supremo Tribunal Federal. Naquele momento, não sei por que, a Suprema Corte estava em meio recesso, e o Ministro Celso de Mello, meu ex-secretário na Consultoria Geral da República, me telefonou: 
— O processo do Presidente será distribuído amanhã. Em Brasília, somente estão por aqui dois ministros: o Marco Aurélio de Mello e eu. Tenho receio de que caia com ele, primo do Presidente Collor. Não sei como vai considerar a questão. 
— O Presidente tem muita fé em Deus. Tudo vai sair bem, mesmo porque a tese jurídica da defesa do Sarney está absolutamente correta. Celso de Mello concordou plenamente com a observação, acrescentando ser indiscutível a matéria de fato, isto é, a transferência do domicílio eleitoral no prazo da lei. 
O advogado de Sarney era o Dr. José Guilherme Vilela, ótimo profissional. Fez excelente trabalho e demonstrou a simplicidade da questão: Sarney havia transferido seu domicílio eleitoral no prazo da lei. Simples. O que há para discutir? 
É público e notório que ele é do Maranhão! Ora, também era público e notório que ele morava em Brasília, onde exercera o cargo de Senador e, nos últimos cinco anos, o de Presidente da República. 
Desde a faculdade de Direito, a gente aprende que não se pode confundir o domicílio civil com o domicílio eleitoral. E a Constituição de 88, ainda grande desconhecida (como até hoje), não estabelecia nenhum prazo para mudança de domicílio. 
O sistema de sorteio do Supremo fez o processo cair com o Ministro Marco Aurélio, que, no mesmo dia, concedeu medida liminar, mantendo a candidatura de Sarney pelo Amapá. 
Veio o dia do julgamento do mérito pelo plenário. Sarney ganhou, mas o último a votar foi o Ministro Celso de Mello, que votou pela cassação da candidatura do Sarney. Deus do céu! 
O que deu no garoto? Estava preocupado com a distribuição do processo para a apreciação da liminar, afirmando que a concederia em favor da tese de Sarney, e, agora, no mérito, vota contra e fica vencido no plenário. 
O que aconteceu? Não teve sequer a gentileza, ou habilidade, de dar-se por impedido. Votou contra o Presidente que o nomeara, depois de ter demonstrado grande preocupação com a hipótese de Marco Aurélio ser o relator. 
Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando: — Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente. — Claro! O que deu em você? — É que a Folha de S. Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome como um deles. 
Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. 
Votei contra para desmentir a Folha de S. Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu teria votado a favor do Presidente. Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei: 
— Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney porque a Folha de S. Paulo noticiou que você votaria a favor? 
— Sim. 
— E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você, nesse caso, votaria a favor dele? 
— Exatamente. O senhor entendeu? 
— Entendi. Entendi que você é um juiz de merda! Bati o telefone e nunca mais falei com ele.”

A imagem desse Brasil contaminado pela bandidagem vai mudar?Duvido muito! Pelo que a realidade mostra, nada mudará, é o que se assiste no movimento de políticos corruptos e incompetentes, todos se arrumando para se reelegerem, contando para isso com dinheiro podre e com a ignorância de uma população robô. 
Onde está todos os bilhões roubados? Vão continuar nos bolsos dos ladrões para que eles possam eleger novos governos bandidos e corruptos?

Que Brasil é esse em que vivemos! Difícil de se acreditar que essa coisa disforme se chame de nação e república.


29 de abril de 2018
Armando Soares – economista

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