sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

"ASSASSINOS", "GOLPISTAS", "VAGABUNDOS" E "LADRÕES"

Michel Temer visitou Lula ontem à noite.

Os militantes do PT que estavam em frente ao hospital acolheram a comitiva presidencial gritando: “assassinos”, "golpistas", "vagabundos" e "ladrões".

Ao visitar Lula no Sírio-Libanês, Temer é hostilizado - YouTube

https://www.youtube.com/watch?v=8seWSgp21oU
5 horas atrás - Vídeo enviado por Marco Eusebio
O presidente Michel Temer e comitiva foram recebidos aos gritos de "assassino" e "golpista" ao ...

03 de fevereiro de 2017
o antagonista

NOTA AO PÉ DO VÍDEO

O que pensar diante de tal manifestação? É uma situação tão extravagante, tão desrespeitosa, que não é possível descrever a irracionalidade que cerca a percepção política dessa gente.
E são eleitores, pessoas que escolhem os gestores e legisladores do país.
Será que estão preparados para a mais importante de todas as obrigações cívicas e democráticas, que é votar?

Diante de todas as notícias que a mídia despeja diariamente sobre as ações promovidas pela operação Lava Jato, é possível admitir tanta cegueira? Como compreender o ódio que mobiliza essas pessoas, como uma turba enfurecida?

Por onde começar a analisar o comportamento de massa que se nega a aceitar que o estado de caos em que o 'lulopetismo' deixou o país é responsabilidade do ex-presidente Lula, transformado em ídolo por uma mídia manipuladora engendrada por marqueteiros picaretas?

Como um novo messias que transformou a política em religião, ou seita de fanáticos, capaz de atos de violência, e até mesmo de vandalismo, o país segue uma trilha complexa, com parlamentares desacreditados, afrontados em suas falsas representatividades, cujos mandatos representam interesses privados e disputas de poder somados a um Congresso sem qualquer credibilidade.

E tudo desvendado pelas operações da PF e do MPF, através da Lava Jato.

Diante de tanta corrupção, de tanta suspeita sobre os políticos ainda não delatados, ou não investigados, diante da ORCRIM e das sucessivas crises que abalam o país, as instituições capengam.
Celebridades de papelão que o eleitor consciente não mais respeita.

E agora José? Como vamos abrir a porta, se porta não há?

m.americo

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