sábado, 14 de fevereiro de 2015

TRÉGUA MOMESCA




Depois de lavar a égua, os “cumpanheiros” pedem uma trégua.

A coisa foi feita a jato e o contribuinte é que paga o pato.

Aumento na conta de luz e vamos todos comer cuscuz.

Aumento na conta d'água fresca; não da ardente que dói no dente.

Vem o molusco com seu falatório, propor um supositório,

de menta ou de bergamota, para gáudio de dona Marmota.

Nestes dias de retiro, está livre da cunha do vampiro.

Longe dos sorvetes e bombons,

Experimenta um dos cinquenta tons,

Até a quarta-feira de cinzas, na Base de Aratu, viva o rabo do Tatu.

Depois vem a quaresma onde tudo vai a passo de lesma.

Ágil como uma lebre, para dissimular a febre

da infecção do petrolão, espera ansiosa por abril para não ir a PQP.


14 de fevereiro de 2015
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador e sambador.

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