Dilma precisa responder às acusações feitas em ação judicial contra a Petrobras nos EUA
Esse é o pensamento do líder do PPS na Câmara dos Deputados, Rubens Bueno (PR), para quem Dilma não pode permanecer no silêncio obsequioso, como se nada tivesse ocorrido na petrolífera.
“Cabe a ela responder com senso de responsabilidade pelo país e para resguardar a imagem do Brasil lá fora”, disse Bueno, que foi titular da CPMI da Petrobras. “Dilma e aqueles que ela nomeou devem a todos uma explicação, já que não cuidaram da petroleira com o devido zelo e respeito”, disse.
O líder afirmou ainda que é lamentável que a companhia possa a vir a arcar com indenizações que podem chegar a casa das centenas de milhares de dólares por causa “de roubalheira” comandada pelo PT.
Se o juiz decidir favoravelmente aos investidores de Providence, capital do estado de Rhode Island, todos os interessados em igual situação serão beneficiados, lembrou o parlamentar. Tramitam nos Estados Unidos outros onze processos, movidos por escritórios que representam investidores da Petrobras, pelos mesmos motivos.
“À presidente Dilma e aos auxiliares que ela nomeou não bastou desmoralizar a ética e a política aqui no Brasil; avançaram também lá para fora”, criticou Bueno.
Segundo o jornal “O Estado de S. Paulo, além de Dilma, os norte-americanos querem a responsabilização de Maria das Graças Foster e de José Sérgio Gabrielli. A presidente da República, as autoridades e empresários estão listados como “pessoas de interesse da ação”.
O grupo de doze pessoas é citado também por ter assinado prospectos que serviram de base para as emissões de títulos de dívida e ADS (American Depositary Share) que são discutidos no processo.
De acordo com o jornal, estão na lista também o ministro da Fazenda, Guido Mantega, o empresário Jorge Gerdau, do grupo Gerdau, e o executivo Fábio Barbosa, presidente do Grupo Abril, todos ex-integrantes do conselho de administração da Petrobrás.
Os demais são: Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobrás; Luciano Coutinho, presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES); Miriam Belchior, ministra do Planejamento; Silas Rondeau e Márcio Zimmermann, ambos ex-ministros de Minas e Energia; Sérgio Quintella, ex-presidente do Tribunal de Contas da União; Marcos Antônio Menezes, do Instituto Brasileiro de Petróleo; e o general Francisco Roberto de Albuquerque.
29 de dezembro de 2014
ucho.info
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