sexta-feira, 19 de dezembro de 2014

A VOLTA DO GENÉRICO, OU SEIS TÃO FRITOS...

 

Convocado às pressas para assumir o lugar de pizzaiolo deixado pelo passamento de Carmen Miranda, o desassombrado paladino (mais pá que ladino) já tem delineada a sua estratégia de ação.

Primeiro, o Genérico dá o tradicional grito: “Senta que o leão é manso!”.

Depois o portenho “Mira bien!”

Em seguida o britânico “Who that has no dog hunts with a cat instead!”

Depois o humilde castelhano “Yo me cago en Dios!”

Em seguida o resignado francês “A faute de mieux on couche avec sa femme!”

Sabe que a opinião publica está furiosa com o fato de que nunca antes na história deste país roubou-se tanto.

Rezar mais de um rosário para Maria pode não resolver!

Ela não foi, mas a Nação continua sendo estuprada pelos cãorruptos.

De repente surgirão novas revelações cãotundentes (pior que mordidas de pastores de sacolinha).

Aí o Genérico fará saltos extraordinários até bater com o rabo na cerca.

Recitará então, o poeminha:

“Joãozinho matou pai e mãe só pra mostrar saliência;
depois pedia chorando prum pobre órfão clemência”.

E os cães ladinos acabarão enchendo o rabo de melancia, antes da hora do juízo final.

Enfim, seis tão fritos...

19 de dezembro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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