segunda-feira, 17 de novembro de 2014

NA MEMÓRIA DE DRUMMOND, UM CASO DE AMOR PERDIDO

 



O bacharel em Farmácia, funcionário público, escritor e poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), um dos mestres da poesia brasileira, no poema “Memória”, relembra o amor perdido.

MEMÓRIA

Carlos Drummond de Andrade


Amar o perdido
deixa confundido
este coração.


Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.


As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.


Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.


17 de novembro de 2014

        (Paulo Peres – site Poemas & Canções)

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