sábado, 25 de outubro de 2014

A GORDA NADA E VAO EXPLODIR



A gorda além de palíndroma é cacofônica.

Olhem a boca dela. Não serve para botar no trombone. Usa surdina gigante.

Nada de braçada no mar de lama. Engole  sapos, moluscos e outros bichos; menos a verdade que lhe é intragável.

Disse a cada um dos infantilizados admiradores:

“Meus amores por ti são, meu coração por ti gela.”

E cada um dos companheiros derrotados responde:

“Se eu não posso amar ela, já nela não penso não.”

Duro lhe é ouvir o nosso  hino em cada solenidade.

Preferia escutar “Não existe pecado ao sul do equador”, ou “Por debaixo dos panos”.

De braços dados com seu mestre inspirador, ouve as aguardentes  frases:

“Ele é fante e ela é foa” . “Tô na minha, tô na boa”.
 
Explosão
A gorda vai explodir porque conseguiu fazer a burguesia tirar a bunda da cadeira e ir protestar na rua, o que parece um milagre.

A “zelite” deixou de lado  a preguiça, o medo dos “blackblocs” e dos assaltantes comuns e foi com suas famílias dizer: “Não aguentamos mais a podridão”.

Pode ser que a gorda seja eleita a musa dos remendados, mas já está ferida de morte.

Um elefante demora a sucumbir ao disparo fatal.

A burguesia tomará as suas retalhações.

Acuada por pixadores, motoqueiros e invasores acobertados por um judiciário de merda, iniciará a sabotagem invisível.

Reduzirá o seu padrão de vida. Despedirá empregados. Adiará toda despesa supérflua. Poupará no exterior.

Talvez chegue à barbárie. Se faltar água vamos ter churrasquinho de político.

Incapaz de lidar com a luta de vida ou morte, a gorda sofrerá o “impeachment”.

Já está a beira de um ataque de nervos.

25 de outubro de 2014
Carlos Maurício Mantiqueira é um livre pensador.

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