PUBLICADO EM 6 ABRIL
O que você levaria se tivesse que deixar sua casa às pressas e fugir para outro país? O fotógrafo e jornalista Brian Sokol fez essa pergunta a dezenas de refugiados sírios e sudaneses. As respostas, colhidas durante o período em que Sokol acompanhou o trabalho do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), resultaram no projeto “A coisa mais importante”, que pode ser visto no site Razões para Acreditar, de Vicente Carvalho.
Confira alguns casos:
O que você levaria se tivesse que deixar sua casa às pressas e fugir para outro país? O fotógrafo e jornalista Brian Sokol fez essa pergunta a dezenas de refugiados sírios e sudaneses. As respostas, colhidas durante o período em que Sokol acompanhou o trabalho do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), resultaram no projeto “A coisa mais importante”, que pode ser visto no site Razões para Acreditar, de Vicente Carvalho.
Confira alguns casos:
O objeto mais importante que Dowla trouxe foi a balança de madeira que a ajudou a carregar os filhos durante a viagem de 10 dias de Gabanit ao Sudão do Sul
Amuna elegeu a panela, equilibrada no alto da cabeça, com o qual foi capaz de alimentar os filhos durante a viagem
Maria, de 10 anos, escolheu o galão, que ostenta com orgulho no acampamento Jamam, no condado de Maban, no Sudão do Sul
Yusuf mostrou o celular que trouxe ao fugiu da Síria : “Com ele, sou capaz de ligar para o meu pai”.
Magboola também escolheu uma panela: pequena o suficiente para que pudesse levar na viagem, mas grande o suficiente para cozinhar para as três filhas
Maio, de 8 anos, posou para o retrato em Domiz, um campo de refugiados na região iraquiana do Curdistão. Ela e sua família fugiram de Damasco, capital da Síria. A coisa mais importante que ela trouxe foi o conjunto de pulseiras que usa nesta foto
Quando Taiba Yusuf, de 15 anos, fugiu do Sudão, não conseguiu trazer roupas, sapatos, água ou comida. Mostra apenas as mãos, vazias
Alia, de 24 anos, disse que trouxe apenas “a minha alma, nada mais, nada material”. Quando lhe perguntaram sobre a cadeira de rodas, respondeu apenas que a considera uma extensão do corpo, não um objeto
30 de dezembro de 2013
in Augusto Nunes
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