sexta-feira, 25 de outubro de 2013

PARA FRANCESES, HOLLANDE É O PIOR PRESIDENTE EM 30 ANOS - DIZ PESQUISA


Atual chefe de estado desagrada tanto cidadãos que se declaram de direita como aqueles que se definem como de esquerda

 

O presidente francês, François Hollande, ao sair da antiga casa de Nelson Mandela, que foi transformada em um museu em Soweto. A França emprestará 100 milhões de euros para financiar projetos de energia solar na África do Sul
Mal na foto. François Hollande é avaliado como o pior
presidente francês dos últimos 30 anos (Reuters)
 
Os franceses consideram o atual presidente François Hollande o pior e o menos corajoso de todos os chefes de estado que o país teve nos últimos trinta anos, segundo os resultados de uma pesquisa divulgada nesta sexta-feira. O estudo, realizado pelo instituto BVA, revela que Hollande só é bem avaliado por 27% dos cidadãos, contra a porcentagem de 45% obtida por seu antecessor, Nicolas Sarkozy.
 
O presidente com a melhor avaliação é o socialista François Mitterrand, com apoio de 57%, seguido pelo conservador Jacques Chirac, com 56%. Entre os simpatizantes de esquerda, a aprovação de Mitterrand é de 89%, já entre a direita seu apoio cai para apenas 33%.

 

O atual chefe do estado, segundo o BVA, não se beneficia do “efeito nostalgia” dos anteriores e perde também quando o assunto em questão é coragem. Hollande é o presidente menos corajoso dos últimos trinta anos, para os franceses ouvidos pelo BVA, quesito vencido por Sarkozy (41%), seguido por Mitterrand (37%), Chirac (9%). O atual ocupante do Palácio do Eliseu fica em último, com apenas 8%.
 
A pesquisa revela que os eleitores que se declaram de direita rejeitam Hollande com uma má avaliação de 95%, mas acrescenta que o presidente é rechaçado também por boa parte (58%) dos cidadãos que se dizem de esquerda mas não socialistas. As medidas mais corajosas tomadas nas últimas três décadas, segundo o levantamento, foram a abolição da pena de morte em 1981 (79%), a adesão ao euro em 1999 (52%) e a reforma dos regimes especiais de aposentadoria em 2008 (51%).
 
Na atualidade, os passos mais ousados que deveriam ser adotados, de acordo com os entrevistados, são a proibição de demissões em empresas lucrativas (53%), modificar a semana trabalhista de 35 horas (47%) e suprimir a segurança laboral dos funcionários (44%).
 
25 de outubro de 2013
Veja
(Com agência EFE)

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