Dilma facilita a ação rasteira do governo da Bolívia, que solicitou à Interpol a captura de Molina
Molina permaneceu asilado na embaixada brasileira em La Paz durante aproximadamente quinze meses, tendo fugido do país em uma operação coordenada pelo diplomata Eduardo Saboia. Durante o período em que esteve na representação diplomática brasileira, Roger Molina tornou-se um prisioneiro do regime de Evo Morales, que se recusou a conceder ao seu opositor um salvo conduto para que deixasse o país.
Por conta da repercussão do caso, a presidente Dilma Rousseff demitiu o então chanceler Antonio Patriota, determinou o afastamento de Eduardo Saboia, pelo menos durante o tempo que durar a sindicância do Itamaraty. A petista, assim como seus mais próximos assessores, sabiam da operação, mas preferiram alegar desconhecimento para não criar um incidente diplomático com repercussão no esquerdismo chicaneiro que vem corroendo a América Latina.
Tão logo a notícia a informação de que Roger Molina estava em território brasileiro ganhou o noticiário, o Planalto começou uma operação nos bastidores para fechar o cerco em torno do senador boliviano. Caso o governo não conceda asilo político a Molina, o que já havia sido concedido em La Paz, ficará patente o viés ideológico da decisão da presidente Dilma, que reza pela cartilha de Havana com obediência burra e vexatória.
É importante lembrar que o governo do PT concedeu asilo político a Cesare Battiti, terrorista italiano condenado à prisão perpétua em seu país, mas que permanece impune no Brasil à sombra do discurso da não violação dos direitos humanos.
29 de agosto de 2013
ucho.info
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