BRASIL EM PRIMEIRO LUGAR, DIZ BOLSONARO EM CÚPULA DO BRICS


“A política externa do meu governo tem os olhos postos no mundo, mas em primeiro lugar no Brasil”, disse Bolsonaro.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, falou, nesta quinta-feira (14), sobre a política externa adotada por seu governo para o Brasil.

Em discurso durante a cúpula dos BRICS — bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul –, em Brasília, Bolsonaro declarou:


“A política externa do meu governo tem os olhos postos no mundo, mas em primeiro lugar no Brasil.”

E, segundo o jornal Folha de S. Paulo, acrescentou:

“Para estar em sintonia com as necessidades da nossa sociedade, ajudar a ampliar o bem estar dos nossos cidadãos. Sob a forma de avanços em ciência, tecnologia e inovação, de mais e melhores empregos, mais renda, melhor sistema de saúde pública. Tudo mais que faça diferença para melhorar o cotidiano de todos.”

Bolsonaro também fez uma defesa enfática da relevância dos BRICS:

“Hoje a relevância econômica dos BRICS é ainda mais inquestionável e seguirá crescendo nas próximas décadas. A sua pujança no plano econômico, junto à diversidade, criatividade e o vigor das nossas sociedades e povos. Esses valiosos ativos constituem a matéria-prima para proveitosa cooperação dos nossos países.”


14 de novembro de 2019
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'MILICIANO DE TOGA" - DIZ HADDAD SOBRE MORO


Moro foi o responsável por condenar Lula em primeira instância quando era juiz federal.

O petista Fernando Haddad se referiu ao ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, como “miliciano de toga” ao comentar sobre a atuação do ex-juiz da Lava Jato na prisão do ex-presidente Lula da Silva.

A declaração do candidato à presidência de 2018 pelo Partido dos Trabalhadores (PT) foi feita, nesta quinta-feira (14), durante Executiva Nacional da legenda em Salvador.

Durante discurso, segundo o site UOL, Haddad declarou:

“A decisão que ele tomou [Lula] aquele dia [em que foi preso] não foi uma decisão pensando nele, mas em todos nós e no país.”

E acrescentou:

“Não é brincadeira uma pessoa com 72 anos à época, que sabia que aquela decisão do Moro não tinha nada a ver, era uma decisão política do Moro, era um agente político, que é uma espécie de miliciano de toga porque o que ele faz é coisa de miliciano.”


14 de novembro de 2019
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DECISÃO DO SUPREMO JÁ LIBERTOU OITO CONDENADOS NA LAVA-JATO


Há ainda outros sete réus na operação que podem ser beneficiados pela decisão do STF.

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de revogar a possibilidade de prisão após condenação em segunda instância já levou à soltura de oito condenados na Operação Lava Jato.

Além do ex-presidente Lula da Silva e do ex-ministro José Dirceu, seis réus que cumpriam pena já deixaram a cadeia nesta semana.

Na lista de réus que passaram a responder os processo em liberdade estão:

Sérgio Cunha Mendes, ex-vice-presidente da Mendes Júnior;
Alberto Vilaça, ex-diretor da empreiteira;
Gerson Almada, ex-executivo da Engevix;
Fernando Moura, operador;
Roberto Gonçalves, ex-gerente da Petrobras;
Enivaldo Quadrado, empresário.


Há ainda outros sete réus na operação que podem ser beneficiados pela decisão do STF e que estão presos no Paraná e em São Paulo, informa O Globo.


14 de novembro de 2019
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A ÚLTIMA FESTA DA MONARQUIA

Proclamação da República: como foi a última festa de arromba da monarquia, regada a champanhe, foie-gras e música até o sol raiar
Luiza FrancoDa BBC News Brasil em São Paulo

Direito de imagemRIBEIRO, A./BIBLIOTECA NACIONAL

Corre em livros de História a seguinte anedota sobre o então imperador Dom Pedro 2º: ao chegar ao baile que veio a ser o último do seu reinado e da monarquia, no dia 9 de novembro de 1889, tropeçou ao entrar no salão. Ao se reerguer, disse, brincando: "a monarquia tropeça, mas não cai".

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Não se sabe se a cena de fato aconteceu, mas ela se tornou uma metáfora perfeita daquele momento. A monarquia caiu menos de uma semana depois, com a proclamação da República, data comemorada nesta sexta-feira (15/11).

O baile da Ilha Fiscal, o último e o maior do período imperial, se tornou tão emblemático que virou quase uma expressão idiomática — é evocado quando se quer descrever uma grande celebração antes de um fim.

Como um baile entra para a História? O que ele teve a ver com o fim da monarquia? O que de fato aconteceu naquela noite?

A BBC News Brasil ouviu pesquisadores e leu relatos para responder a essas perguntas.


14 de novembro de 2019
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