terça-feira, 1 de outubro de 2019

BOLCENTRÃO: O PARTIDO QUE ENGANOU VOCÊ EM 2018


https://lorotaspoliticaseverdades.blogspot.com/2019/10/bolcentrao-o-partido-que-enganou-voce.html

01 de outubro de 2019

"NÃO SE PODE PUNIR POR PENSAMENTOS" - DIZ DALLAGNOL SOBRE JANOT



“O que me surpreendeu foi um pedido de busca e apreensão por uma cogitação. A gente não pode punir alguém por pensamentos”, disse Dallagnol.

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, comentou, nesta segunda-feira (30), sobre a confusão causada pelo ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot, desde que ele revelou ter pensado em matar o ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Dallagnol afirmou ser muito fácil “julgar de fora” e se mostrou contrariado com a busca e apreensão na casa de Janot, ocorrida na última sexta-feira após decisão do ministro Alexandre de Moraes, também do STF.

Em entrevista à rádio Jovem Pan, Dallagnol declarou:

“Essa acusação do Janot de ele teria cogitado matar o ministro do Supremo, contraria a ideia civilizatória segundo a qual nós todos devemos buscar resolver conflitos na Justiça de modo civilizado. Agora é muito fácil julgar de fora.”

E acrescentou:

“O que me surpreendeu foi um pedido de busca e apreensão por uma cogitação. A gente não pode punir alguém por pensamentos.”


01 de outubro de 2019
renova mídia

A ALTA DO DÓLAR PODERÁ CONTER A QUEDA DOS JUROS

Diante da possibilidade de acontecer mais cortes na taxa básica da economia (Selic) e com a moeda norte-americana há mais de um mês se valorizando, toda vez que ela sobe com consistência, certa apreensão desponta logo no mercado financeiro. Atualmente, o temor não é só pela alta da moeda e o que ela venha a representar; acontece que, no limite, uma desvalorização muito acentuada do real pode despertar pressões inflacionárias e ameaçar o processo de queda da Selic.

A ata do Copom (Comitê de Política Monetária), divulgada pelo BC (Banco Central), confirma o que já estava claro no comunicado da última reunião do colegiado: o juro básico deve manter a sua trajetória de queda e fechar 2019 em 5% ao ano como consequência da consolidação do cenário benigno da inflação. A alta dos preços provavelmente permanecerá abaixo da meta, mesmo que os juros caiam ainda mais e o dólar se estabilize por volta de R$ 4,05. Seguramente, esta deverá ser a menor taxa básica de juros desde a estabilização econômica em 1994, aproximando-se da realidade de vários países que andam em torno de zero, nesses tempos de economia estagnada.

Ao reduzir os juros, o BC diminui a perspectiva de uma recessão e pode estar adentrando em ambiente iminentemente expansionista. Desde a implantação do Plano Real, esta é a primeira vez que o BC tem a oportunidade de fazer política monetária anticíclica.

Entretanto, não é descartada a hipótese de que o ciclo de afrouxamento monetário possa ser interrompido se continuar persistindo a alta do dólar e a inflação venha a acelerar. Até que o juro poderá vir a cair abaixo de 5% a.a. se o câmbio colaborar, todavia, acima de R$ 4,40, ele se torna um perigoso entrave para alguns economistas. Neste caso, tem que se observar principalmente a rapidez do movimento e como se comportam os outros emergentes.

O real acumula uma queda em torno de 8,5% desde o final de julho até esta data, bem acima das 24 moedas de mercados emergentes, com exceção do peso argentino, completamente abalado com a moratória do país, em clima de ‘déja vu’ e que dificilmente conseguirá escapar de outro calote. Além disso, haverá uma forte ameaça, a partir de outubro, se a Argentina novamente vier a ter um governo de esquerda. Poderão retornar a corrupção e as políticas populistas e, sobretudo, o protecionismo comercial na contramão da recente modernização do Mercosul.

O dólar, no final de agosto, atingiu rapidamente o patamar de R$ 4,20, porém desacelerou logo em seguida e o BC naquele momento não apostou na sua escalada, surpreendendo o mercado com várias intervenções cambiais no decorrer do período de negociação. Depois de 10 anos, o BC vem fazendo intervenções no câmbio à vista, vendendo reservas internacionais para controlar as distorções do mercado causadas pela fuga de capitais. Já venderam cerca de US$ 1,3 bilhão, o que não representa muito perto dos US$ 386 bilhões que ainda temos disponíveis.

A autoridade monetária (BC) e analistas econômicos continuam prevendo a inflação anual abaixo da meta para 2020, mesmo com o avanço do dólar. O IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), nos últimos 12 meses encerrados em agosto, apresentou alta de 3,44%, enquanto, segundo a pesquisa Focus divulgada na última segunda-feira, o mercado financeiro projeta inflação de 3,8% no final de 2020, abaixo da meta de 4% para o exercício. Até então, não existem pressões inflacionárias no horizonte e a economia sinaliza uma trajetória de crescimento relativamente fraco, ainda que com leve aceleração.

Uma desvalorização cambial mais intensa, fruto do pessimismo da crise comercial entre EUA e China, do processo de saída do Reino Unido da União Europeia, da turbulência econômica na Argentina e, para completar, do pedido de impeachment de Donald Trump, podem sacudir os mercados nos próximos meses. Estes me parecem ser os motivos mais influentes para cercear a liberdade da nossa política monetária.

É difícil imaginar que o Banco Central vá ficar queimando reservas para segurar o dólar, justamente quando ele mesmo admite que o movimento se dá em função do cenário internacional. Isso, realmente, traz o risco de ajuste de uma Selic menor.

01 de outubro de 2019
Arthur Jorge Costa Pinto é Administrador, com MBA em Finanças pela UNIFACS (Universidade Salvador).

GILMAR MENDES SUSPENDE PROCESSOS QUE MIRAM FLÁVIO BOLSONARO



De acordo com a defesa do senador, mesmo após decisão do presidente do STF, Dias Toffoli, as investigações prosseguiram.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, atendeu a pedido do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) e determinou a suspensão das investigações sobre o parlamentar no Rio de Janeiro.

Em uma reclamação apresentada ao STF no início de setembro, a defesa do filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, afirma que, mesmo diante de decisão do presidente do tribunal, Dias Toffoli, as investigações sobre ele prosseguiram.

Segundo a decisão de Gilmar, Flávio pediu ao próprio MP e ao TJ a suspensão dos casos para cumprimento da decisão de Toffoli até julgamento definitivo pelo Supremo.

Em sua decisão, segundo o site UOL, Gilmar observou:

“Ressalta-se que, ao invés de solicitar autorização judicial para a quebra dos sigilos fiscais e bancários do reclamante, o Parquet (Ministério Público) estadual requereu diretamente ao Coaf, por e-mail, informações sigilosas, sem a devida autorização judicial, de modo a nitidamente ultrapassar as balizas objetivas determinadas na decisão paradigma.”

O magistrado ainda determinou que, “diante da gravidade dos fatos”, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) apure a responsabilidade funcional de membros do MP no episódio.
01 de outubro de 2019
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