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Johnson afirmou que trabalhará com os EUA e aliados europeus em uma resposta conjunta.
O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, afirmou, nesta segunda-feira (23), que o Irã é o provável responsável por um ataque a instalações de petróleo sauditas.
Os Estados Unidos e a Arábia Saudita também culparam o regime islâmico em Teerã pelos ataques de 14 de setembro.. Por outro lado, os rebeldes houthi do Iêmen, alinhados aos iranianos, assumiram a responsabilidade.
Durante viagem a Nova Iorque para participar da Assembleia Geral da ONU, Johnson declarou:
“O Reino Unido está atribuindo responsabilidade com um grau muito alto de probabilidade ao Irã pelos ataques à Aramco. Acreditamos que é muito provável que o Irã tenha sido responsável.”
E, segundo a agência Reuters, acrescentou:
“Trabalharemos com nossos amigos americanos e europeus na construção de uma resposta que tente diminuir as tensões na região do Golfo.”
Questionado se o Reino Unido descartava uma ação militar, Johnson disse que estava observando de perto uma proposta dos EUA de fazer mais para ajudar a defender a Arábia Saudita:
“Claramente, se formos solicitados, seja pelos sauditas ou pelos americanos, a desempenhar um papel, consideraremos de que maneira podemos ser úteis.”23 de setembro de 2019
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Apesar das imposição de possíveis sanções, todos os países descartaram a hipótese de qualquer uso da força contra a Venezuela.
As nações do Grupo de Lima e os Estados Unidos afirmaram, nesta segunda-feira (23), que estão dispostos a adotar novas sanções contra a Venezuela e condenaram os crescentes vínculos da ditadura de Nicolás Maduro com grupos armados à margem da lei.
Reunidos às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), os países que participam do bloco se mostraram favoráveis aplicar sanções econômicas e políticas contra Maduro, visando restabelecer a ordem constitucional e democrática na Venezuela.
Os EUA, que não fazem parte do Grupo de Lima, prometeu que vai continuar ampliando as sanções contra Maduro e convocou o restante da comunidade internacional a fazer o mesmo.
Já os representantes de Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Paraguai e Peru assinaram uma declaração na qual acusam Maduro de bloquear qualquer saída negociada para a crise, informa a agência EFE.
Além disso, os países reiteraram o apoio ao opositor Juan Guaidó, considerado como presidente interino da Venezuela pelo Grupo de Lima.
A reunião do Grupo de Lima foi a primeira de uma série de encontros sobre a Venezuela previstos às margens da Assembleia Geral da ONU.23 de setembro de 2019
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“Vamos falar francamente. Estamos discutindo tudo isso sem o Brasil presente”, disse Macron na reunião.
O presidente da França, Emmanuel Macron, apresentou, nesta segunda-feira (23), uma aliança sem o Brasil para proteger a Amazônia e outras florestas tropicais.
Ao lado do mandatário francês estavam os presidentes da Colômbia, Iván Duque, e do Chile, Sebastián Piñera.
Lançado oficialmente às margens da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), o projeto inclui novas ajudas de doadores internacionais, entre elas US$ 100 milhões do governo francês.
Em discurso, segundo a agência EFE, o mandatário francês reconheceu a importância da ausência do governo Jair Bolsonaro nesta iniciativa, mas insistiu que o Brasil é “bem-vindo”:
“Vamos falar francamente. Estamos discutindo tudo isso sem o Brasil presente. O Brasil é bem-vindo. Todos nós queremos trabalhar.”
Junto a Macron, Duque e Piñera, que lideraram a apresentação da aliança, participaram do evento outros líderes internacionais, como a chanceler da Alemanha, Angela Merkel; a primeira-ministra da Noruega, Erna Solberg; e o presidente da Bolívia, Evo Morales.
O consórcio da Amazônia Legal, que reúne governadores do Brasil, também participou da reunião na condição de ouvintes, como noticiou a RENOVA.
23 de setembro de 2019
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O julgamento foi pautado nesta segunda-feira (23) por Toffoli. O tema não estava na pauta inicial.
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, pautou discussão sobre ação que pode afetar condenações da Operação Lava Jato para esta quarta-feira (25).
A 2.ª Turma do STF anulou, no dia 27 de agosto, por 3 votos a 1, a condenação de Aldemir Bendine, ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil.
No dia seguinte, o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato na Corte, remeteu caso semelhante para análise do plenário, para a apreciação do tema por toda a corte.
Ao anular a condenação de Bendine dada pelo ex-juiz Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública, o STF entendeu que o ex-presidente da Petrobras deveria ter tido mais tempo para se defender de acusações feitas por delatores julgados no mesmo processo.
O caso gerou protestos de membros da força-tarefa da Lava Jato, que teme que a medida leve a outras anulações.
Uma decisão pela anulação pode beneficiar condenados como o ex-presidente Lula da Silva (PT) e o ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
Fachin justificou a remessa ao plenário em razão da segurança jurídica e da estabilidade das decisões do Supremo, uniformizando o entendimento das duas turmas existentes, informa o site Yahoo!23 de setembro de 2019
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